Busca por Felicidade e Sentido de Vida na Sociedade de Consumo no Olhar da Logoterapia
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v9i1.1260Palavras-chave:
Sociedade hipermoderna, Felicidade, Sentido de vida, Logoterapia.Resumo
O trabalho tem o objetivo de discutir a situação do homem contemporâneo frente aos investimentos da sociedade hipermoderna, no que se refere ao consumo exacerbado (hiperconsumismo) e às ilusórias sensações de felicidade, prazer e sentido de vida provenientes dessa prática. Problematizam-se as razões que levam o homem hipermoderno às aquisições e a impregnar as coisas de sentido na busca pela felicidade, ações que o tem conduzido a vivenciar a neurose de massa da atualidade – o vácuo existencial. Dessa forma, foram analisadas a constituição da subjetividade dos indivíduos e a sua saúde emocional frente a essa realidade consumista. Através da logoterapia, doutrina criada por Viktor Emil Frankl, e de seus conceitos gerais, buscou-se compreender a derivação do prazer e da felicidade verdadeiros, provenientes de um sentido genuíno na vida, como também elucidar a propiciação de uma existência saudável a partir do exercício da responsabilidade e da liberdade frente às escolhas da vida. A logoterapia, portanto, tem muito a contribuir como psicoterapia e, também, como complemento às demais psicoterapias no que tange ao encontro do homem hipermoderno com o sentido, a felicidade e o prazer, pois, ao considerar a inserção do logos (sentido), consequentemente considera a existência e a reflexão sobre a mesma, tornando possível a superação da falta de sentido.Downloads
Referências
BAUDRILLARD, J. A sociedade de consumo. Lisboa: Ed.70, 1991.
______. O sistema dos objetos. São Paulo: Perspectiva, 1993.
BAUMAN, Z. A arte da vida. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
CAMPBELL, C. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
FRANKL, V. E. A presença ignorada de Deus. 13. ed. Petrópolis: Sinodal 2011.
______. A questão do sentido em psicoterapia. Campinas. São Paulo: Papirus, 1990.
______. A vontade de sentido: fundamentos e aplicações da logoterapia. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2013.
______. Em busca de sentido: um psicólogo no campo de concentração. Prefácio Edição da Norte-Americana, 1984. Porto Alegre: Salinas, 1987.
______. Fundamentos antropológicos da psicoterapia. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
______. Logoterapia e análise existencial: textos de seis décadas. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.
______. Man’s search for meaning. New York: Poket Books, 1977.
______. Psicoterapia e sentido da vida. 2. ed. São Paulo: Quadrante, 1986.
______. Psicoterapia na prática. Campinas: Papirus, 1991.
______. The will to meaning. New York: Meridian Books, 1988.
______. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. 11. ed. São Paulo: Ideias & Letras, 2005.
HOMERO. Odisseia. São Paulo: Martin Claret, 2002. Col. A obra prima de cada autor – Série de ouro 15.
KROEFF, P. Logoterapia: uma visão de psicoterapia. Revista da abordagem gestáltica, v. 17, n. 1, p. 68-74, 2011.
LAZZARI JUNIOR, J. C. Psicologia e religião em Viktor Frankl: a relação entre ciência e espiritualidade na logoterapia. Revista Eletrônica Espaço Teológico, v. 7, n. 11, p. 60-75, jan/jun, 2013.
LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal. Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
LUKAS, E. Logoterapia: a força desafiadora do espírito. São Paulo: Edições Loyola, 1989.
MATOS, D. C. Felicidade e sentido de vida na sociedade de consumo. Revista Logos & Existência: revista da associação brasileira de logoterapia e análise existencial, 1 (1), p. 72-78, 2012.
MOREIRA, N.; HOLANDA, A. Logoterapia e o sentido do sofrimento: convergências nas dimensões espiritual e religiosa. Psico, v. 15, n. 3, p. 345-356, set/dez, 2010.
PEREIRA, I. S. A vontade de sentido na obra de Viktor Frankl. Psicologia USP, v. 18, n. 1, p. 125-136, 2007.
RODRIGUES, R. Fundamentos da logoterapia: na clínica psiquiátrica e psicoterapêutica. Rio de Janeiro: Petrópolis, Vozes, v. 1, 1991.
ROEHE, M. V. Revendo ideias de Viktor Frankl no centenário de seu nascimento. Psico, v. 36, n. 3, p. 311-314, set./dez. 2005.
SILVA, L. B. Sobre o consumo e o consumismo: a consumação do vazio. Revista Logos & Existência: revista da associação brasileira de logoterapia e análise existencial, 1 (1), p. 79-87, 2012.
SILVEIRA, D. R.; GRADIM, F. J. Contribuições de Viktor Frankl ao movimento de saúde coletiva. Revista de abordagem gestáltica – Phenomenological Studies, XXI (2), p. 153-161, jul-dez, 2015.
SOUZA, M. A. A sociedade do consumo e a vida do espírito. Ecodebate – Revista cidadania e meio ambiente, n.1, p. 1-7, novembro 2011.
ZAMULAK, J. Autotranscendência: caminho para a superação do individualismo. Revista Logos & Existência: revista da associação brasileira de logoterapia e análise existencial, 4 (2), p. 130-142, 2015.
______. Logoterapia e análise existencial: textos de seis décadas. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.
______. Man’s search for meaning. New York: Poket Books, 1977.
______. Psicoterapia e sentido da vida. 2. ed. São Paulo: Quadrante, 1986.
______. Psicoterapia na prática. Campinas: Papirus, 1991.
______. The will to meaning. New York: Meridian Books, 1988.
______. Um sentido para a vida: psicoterapia e humanismo. 11. ed. São Paulo: Ideias & Letras, 2005.
HOMERO. Odisseia. São Paulo: Martin Claret, 2002. Col. A obra prima de cada autor – Série de ouro 15.
KROEFF, P. Logoterapia: uma visão de psicoterapia. Revista da abordagem gestáltica, v. 17, n. 1, p. 68-74, 2011.
LAZZARI JUNIOR, J. C. Psicologia e religião em Viktor Frankl: a relação entre ciência e espiritualidade na logoterapia. Revista Eletrônica Espaço Teológico, v. 7, n. 11, p. 60-75, jan/jun, 2013.
LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal. Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
LUKAS, E. Logoterapia: a força desafiadora do espírito. São Paulo: Edições Loyola, 1989.
MATOS, D. C. Felicidade e sentido de vida na sociedade de consumo. Revista Logos & Existência: revista da associação brasileira de logoterapia e análise existencial, 1 (1), p. 72-78, 2012.
MOREIRA, N.; HOLANDA, A. Logoterapia e o sentido do sofrimento: convergências nas dimensões espiritual e religiosa. Psico, v. 15, n. 3, p. 345-356, set/dez, 2010.
PEREIRA, I. S. A vontade de sentido na obra de Viktor Frankl. Psicologia USP, v. 18, n. 1, p. 125-136, 2007.
RODRIGUES, R. Fundamentos da logoterapia: na clínica psiquiátrica e psicoterapêutica. Rio de Janeiro: Petrópolis, Vozes, v. 1, 1991.
ROEHE, M. V. Revendo ideias de Viktor Frankl no centenário de seu nascimento. Psico, v. 36, n. 3, p. 311-314, set./dez. 2005.
SILVA, L. B. Sobre o consumo e o consumismo: a consumação do vazio. Revista Logos & Existência: revista da associação brasileira de logoterapia e análise existencial, 1 (1), p. 79-87, 2012.
SILVEIRA, D. R.; GRADIM, F. J. Contribuições de Viktor Frankl ao movimento de saúde coletiva. Revista de abordagem gestáltica – Phenomenological Studies, XXI (2), p. 153-161, jul-dez, 2015.
SOUZA, M. A. A sociedade do consumo e a vida do espírito. Ecodebate – Revista cidadania e meio ambiente, n.1, p. 1-7, novembro 2011.
ZAMULAK, J. Autotranscendência: caminho para a superação do individualismo. Logos & Existência: revista da associação brasileira de logoterapia e análise existencial, 4 (2), p. 130-142, 2015.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/