De coração partido: a obscuridade e a clareza da vivência do luto
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v10i1.1707Palavras-chave:
Luto, Estresse, Psicoterapia.Resumo
Com o intuito de refletir sobre o papel que a psicologia pode desempenhar no processo de luto, a partir de uma revisão de literatura o artigo aborda aspectos gerais do luto, como o luto normal, o luto patológico e o luto antecipatório. Três perspectivas teóricas relativas ao luto são explanadas: os estágios do luto de Kübler-Ross, as fases do luto de Bowlby e as tarefas do luto de Worden. E discutealgumas possíveis consequências desse episódio de sofrimento, como o estresse, chamando a atenção para algumas doenças psicossomáticas que podem advir dessa vivência: psoríase, vitiligo e herpes labial.O psicólogo deve atuar no processo do luto,em especial através da intervenção psicoterapêutica, contribuindo para que o enlutado aprenda a conviver com a realidade da perda, no sentido de minimizar sua dor e lhe proporcionar uma melhor qualidade de vida.Downloads
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