Atuação do psicólogo em transplantes: características e vicissitudes
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v10i1Sup.1792Resumo
Diante do aparecimento de uma doença crônica, surge a possibilidade de realização de um transplante como possibilidade de cura para o paciente, o que provoca um sentimento de alívio e esperança; no entanto, no Brasil, enfrenta-se a grande dificuldade de captação dos órgãos por meio da doação. Muitas famílias ainda se recusam, por diversos fatores, a doar os órgãos dos seus entes queridos. O preparo psicológico para o transplante é necessário, porque as reações são as mais diversas possíveis e dependem da significação que o paciente dá ao órgão substituído, das suas experiências pregressas, do preparo para adaptar-se às novas condições de vida, do conhecimento real ou fantasioso do que está acontecendo, dentre outras variáveis. Cabe ao psicólogo que atua no âmbito da equipe de transplantes favorecer uma percepção holística do paciente, promover os recursos necessários para o enfrentamento das situações de crise que o paciente e sua família irão enfrentar e melhorar a adesão ao tratamento.
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