A construção social da adoção e seu processo de vinculação parental
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v11i2.2037Resumo
Desde tempos remotos, a adoção esteve presente de várias maneiras em diversas civilizações. Com isso, foram analisadas questões voltadas ao âmbito histórico do ato de adotar, desde as primeiras Leis encontradas no Código de Hammurábi, no século XXVIII (a.C.), até as Leis vigentes que estabeleceram o Cadastro Nacional de Adoção (2008). A adoção será definida e entendida como uma forma de filiação construída a partir, principalmente, da subjetividade. Foram pontuados os motivos que levam uma pessoa a dar início num processo de adoção e seus possíveis mitos e crenças. O presente artigo tem como objetivo refletir acerca das expectativas e medos dos pais adotivos frente à realidade da adoção sendo produzido a partir de pesquisas bibliográficas. Conclui-se, portanto, que deve ser feita uma reflexão sobre a importância do acolhimento dessa demanda, muitas vezes trazidas pelos pais e suas repercussões na convivência familiar que poderão ser construídos a partir dos laços afetivos.
Palavras chaves: Adoção; Imaginário coletivo; Vínculos filiais.
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