A fenomenologia como possibilidade epistemológica de uma crítica às teorias do desenvolvimento infantil
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v11i1.2078Resumo
O presente artigo propõe fundamentar epistemologicamente a necessidade do pensamento crítico em relação às teorias do desenvolvimento humano utilizadas pela psicologia. Aqui procuramos introduzir uma crítica a partir da fenomenologia e de elementos que caminham na contramão do modo hegemônico de pensar a ciência sobre a vida humana. A doutrina fundamentada em Husserl e Heidegger aponta o empenho em problematizar o modo de fazer ciência hegemônico de suas épocas, apresentando a fenomenologia como um caminho possível para romper com o positivismo e com os imperativos da ciência moderna. A psicologia Fenomenológico-Existencial absorveu essa cadeia de críticas: oposição ao pressuposto de um sujeito (reduzido), seja como aparato psíquico, seja comportamental. Nesse sentido a postura da nos permite explorar propostas de investigação que cultivam novos caminhos para alcançar novos resultados que reconhecem o desenvolvimento infantil e humano num curso não-linear, porém progressivo dos ciclos da vida, no qual não existe a obrigatoriedade de se passar por todos os ciclos.
Palavras-chave: desenvolvimento infantil; fenomenologia; epistemologia; Heidegger; Psicologia Fenomenológico-Existencial
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