Tecnologia Liberdade ou prisão Uma visão neurocientífica
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v12i2.2549Resumo
O uso da tecnologia digital estimula o desenvolvimento da capacidade visual, da noção espacial e da coordenação motora, mas também pode trazer prejuízos. Estudos recentes demonstraram que esta atividade ativa áreas corticais importantes, como as funções executivas, que estão centradas no córtex pré-frontal, o qual é extremamente complexo por possuir conexões com outras regiões. O presente artigo tem como objetivo discutir um conjunto de evidências sobre a influência do excesso desta rede tecnológica nas dimensões de comportamento, cognição, afeto e excitação, tão bem quanto as principais regiões cerebrais alteradas. Para uma incursão a estes campos de investigação, a metodologia desse estudo foi uma revisão narrativa da literatura. A maioria das recompensas aumentam o nível de dopamina no cérebro, que é produzida especialmente pela substância negra e pela área tegmental ventral. Sendo assim, o uso excessivo da inteligência virtual causa uma liberação do neurotransmissor dopaminérgico, a dopamina. Este excesso confunde o cérebro e prejudica o córtex pré-frontal. Prejudicada, esta área para de funcionar, o indivíduo perde a noção de tempo e esquece de realizar atividades que são prioridades para sua saúde, por exemplo se alimentar, tomar banho, socializar, entre outros. Sendo assim, vários transtornos contemporâneos estão sendo desencadeados e, por este motivo, diversos estudos estão sendo realizados para verificar e auxiliar a compreensão, a prevenção e o funcionamento dessas possíveis psicopatologias.
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