O sofrer da classe trabalhadora e seus processos críticos de adoecimento
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v12i3.2808Resumo
O modo de acumulação capitalística se fundamenta na exploração da classe trabalhadora e consequentemente em seu adoecimento psíquico. O artigo presente tem como finalidade levantar reflexões do processo saúde-doença a partir da conceituação normal/patológico, em contraste ao modelo biomédico convencional, demonstrando a totalidade desse processo e focando não na nosologia dos sintomas, mas sim, em suas causas. A pesquisa, tem como diretiva para o aprofundamento desta discussão a alienação do trabalho. Desenvolvendo no caminho desse estudo a importância de se considerar a categoria da alienação da atividade como o ponto de partida e o ponto central no desenvolvimento do psiquismo e de seu adoecimento, de modo a compreendê-lo em seu sentido social e histórico. Para que pudéssemos ter uma maior compreensão sobre a realidade frente as suas particularidades, foi discutido sobre a dialética singular-particular-universal auxiliando na desnaturalização e na desindividualização dos adoecimentos psíquicos demonstrando que o sofrimento e a mortificação se intensifica e modifica a partir das transformações da sociedade. O artigo tem como base teórica a Psicologia Histórico-Cultural e o materialismo histórico dialético com caráter qualitativo em revisão literária, levantando a discussão sobre a saúde mental a partir de uma perspectiva desnaturalizante com o aprofundamento das determinações e dos condicionamentos do adoecimento psíquico da classe trabalhadora.
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