O capitalismo dependente, o subfinanciamento do SUS e as iniquidades no acesso às vacinas para o enfrentamento ao contexto pandêmico da COVID-19 no Brasil

Autores

  • Maria Eduarda Maia Vilar Instituto de Saúde Coletiva/ Universidade Federal da Bahia
  • Ana Carolina Souza Torres Instituto de Saúde Coletiva/Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v12i3.2926

Resumo

No mês de junho de 2021, o Brasil alcançou a marca de 500.000 mortos por COVID-19. No país, existe a exclusão de ampla parcela da população nacional da ordem econômica, social e política, sendo subordinado ao capitalismo mundial (heteronomia), refletindo na saúde pública da população. No conceito de sindemia, as interações biológicas e sociais são importantes para o prognóstico, o tratamento e a política de saúde, a combinação destes fatores amplifica o dano causado pela doença infecciosa. O SUS, enquanto sistema universal e igualitário tem papel fundamental no combate à pandemia. Desta forma, mesmo com todas as fragilidades, conseguiu responder à pandemia da COVID-19, evitando o colapso do sistema assistencial do país e maior número de mortos. Este trabalho objetiva correlacionar, de forma sucinta, a teoria do capitalismo dependente de Florestan Fernandes, o subfinanciamento do SUS, às iniquidades na distribuição e no acesso à vacina contra COVID-19 e ao enfrentamento da pandemia (ou sindemia?) da COVID-19 no Brasil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

10/28/2021

Edição

Seção

Dossiê Temático: Sociedade e Saúde Mental