O erro, o processo corretivo e a aprendizagem de língua estrangeira por meio de tarefas colaborativas.
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v13i2.2942Resumo
Conforme Lima (2006), a noção de erro determina o modo como o professor e o aluno agem em sala de aula. Allwright e Bailey (1991) afirmam que definir erro é uma das tarefas mais complexas em sala de aula, tanto para o professor quanto para o aluno. Mas cabe ao professor definir o que são os erros e dar andamento ao processo corretivo. Muitos professores acreditam que uma de suas funções seja ainda a de corrigir e fornecer ao aluno um retorno (feedback) sobre sua produção. Contudo, quais erros corrigir, como e quando os corrigir e a eficácia da correção são algumas das dúvidas que acompanham o processo de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira. Acredita-se que a aprendizagem de um idioma depende da imersão dos alunos não somente num insumo compreensível, mas também em tarefas que lhes exijam negociar um significado e participar numa comunicação naturalista e dotada de sentido. A instrução baseada em tarefas, salienta a prioridade dada ao projeto em detrimento do produto; são elementos básicos as atividades e tarefas que apostem na comunicação e no significado; os alunos podem aprender o idioma mediante a sua interação comunicativa; as atividades e tarefas podem ser as que possivelmente tenham que realizar os alunos na vida real e as que possuam finalidade pedagógica concreta para a aula; e a dificuldade de uma tarefa depende de diversos fatores, entre eles a experiência prévia do aprendiz, a complexidade da tarefa, a linguagem requerida para empreendê-la e o grau de apoio disponível.
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