Impactos do uso de substâncias psicoativas na vida profissional do dependente químico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v14i2.3600

Resumo

Investigar a percepção do dependente químico em tratamento, sobre o impacto do uso de substâncias psicoativas em sua vida profissional. Amostra de 70 dependentes químicos em tratamento em quatro serviços de atenção especializada de quatro cidades do interior de São Paulo, Brasil. Foi aplicado questionário semiestruturado para caracterização do perfil sociodemográfico, acadêmico e ocupacional, bem como uso de substância e trabalho. Foram aplicadas análises de estatística descritiva e de conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que o dependente químico tem a percepção dos impactos negativos do uso de substâncias na sua vida laboral e destaca como prejuízos o comprometimento de suas capacidades e habilidades, a diminuição da produtividade, o aumento do risco de acidentes, o absenteísmo do trabalho por conta do uso de substâncias, as frequentes recaídas, o afastamento do trabalho para fazer tratamento, além do estigma e preconceito social. A baixa escolaridade dos dependentes repercute na falta ou baixa capacitação e qualificação profissional. Propõe-se o desenvolvimento de ações de reabilitação social do dependente químico por meio do trabalho, implantadas durante o tratamento por meio de estratégias intersetoriais e territoriais.

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Biografia do Autor

Barbara Dutra Di Nizo, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Terapeuta Ocupacional. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Universidade Estadual Paulista (UNESP), Marília, São Paulo, Brasil.

Nilson Rogério da Silva, Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Pós-Doutor. Livre-Docente do Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Marília, São Paulo, Brasil.

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Publicado

08/30/2023

Edição

Seção

Dossiê Temático III: Psicologia e Sociedade