Profissionais de saúde do serviço noturno: hábitos alimentares, causas e consequências

Autores

  • Cristina Da Silva Centro Federal de Educação Tecnológico Celso Sucokw da Fonseca
  • Tatiana de Souza
  • Herlander Costa Alegre da Gama Afonso
  • Júlio Cesar Santos da Silva
  • Janaína Maria da Silva Vieira Pacheco INSTITUIÇÃO- CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v15i1.3854

Resumo

RESUMO: Delimitação do tema: Atualmente, são visíveis os impactos provocados na população em função de uma alimentação desregulada, e quando o assunto se refere aos profissionais de saúde, não é diferente. Por diversos motivos, uma quantidade de trabalhadores de períodos noturnos que atuam na área da saúde optam pela ingestão de determinados grupos alimentares ricos em sódio, gordura e açúcares. Justificativa: Associado ao trabalho noturno, como demonstrado por pesquisas, esses hábitos estão associados ao aumento do índice de massa corporal e doenças crônicas não transmissíveis-DCNT, o que leva a determinadas incapacidades e ao absenteísmo. Evitar essas práticas pode contribuir para aumento da produtividade laboral. Objetivo Geral: Esse estudo analisa os fatores que interferem no acesso à alimentação saudável desses colaboradores, à fim de evidenciar os impactos advindos da má alimentação durante a atuação nesse período. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativo-descritiva, o qual foram realizadas buscas na literatura sobre a alimentação e qualidade de vida dos profissionais de saúde, inferidas a partir de  entrevistas realizadas por WhatsApp, tendo sido lhes envido um formulário do Google Forms contendo 10 questões estruturado de forma aberta e fechada. A amostragem investigada é não probabilística, pois a seleção dos elementos que compôs a amostra dependeu do julgamento do entrevistador. Discussão e resultados: Dentre as respostas, obtiveram-se: 63,6%dos entrevistados foram técnicos de enfermagem, 25% enfermeiros, 4,8% médicos e 6% outros; a maioria do sexo feminino (72,7%), na faixa etária entre 18 e 30 anos (59,1%), mães (59,1%); sendo que 84,1% relataram ter aumentado de peso corporal após admissão no trabalho noturno, em virtude de dificuldade de acesso a alimentos adequados. Conclusão: Conclui-se que a má alimentação prejudica a saúde dos profissionais que atuam em período noturno, sendo urgente a necessidade de se investir no acesso e na mudança dos hábitos alimentares dos mesmos.

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Publicado

04/30/2024

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