Tumor Neuroendócrino de Apêndice

Autores

  • Robson Matrone Costa
  • Rogerio Carvalho de Oliveira
  • Aline Trovão Queiroz

Resumo

As neoplasias do apêndice cecal ocorrem com pouca frequência, em torno de 1% das apendicectomias e 0,5% dos tumores intestinais diagnosticados. Tumores carcinoides são neoplasias malignas derivadas de células neuroendócrinas e representam cerca de 80 a 88% das neoplasias de apêndice. O relato clínico de natureza qualitativa, desenvolvido à luz dos achados inerentes a um caso de (Tumor Carcinóide), diagnosticado em cirurgia abdominal de forma incidental como reflexo de exploração cirúrgica. Objetivos: Descrever evolução da neoplasia neuroendócrina do apêndice. Analisar os achados fisiopatológicos relacionados ao caso com base nas referenciais teóricos. Correlacionar conduta cirúrgica adotada para o caso com a evolução e desfecho do caso. Relato de caso. Paciente J. M. C. D, sexo feminino, 20 anos, branca, internada em um dia de abril de 2016, apresentou dor abdominal súbita de início há 72 horas associada a náuseas e vómitos. Ao exame físico: dor abdominal de forte intensidade com irradiação para fossa ilíaca direita com sinal de Blumberg positivo. USG de abdome total: evidenciando líquido livre em fundo de saco posterior. Paciente enviada ao centro cirúrgico realizou-se apendicectomia. Diagnóstico pós-operatório: apendicite aguda. Apêndice íleo-cecal enviado para análise histopatológica de conclusão neoplasia neuroendócrina do apêndice bem diferenciada grau 1, medindo 0,5cm. Infiltra a camada muscular própria. Estudo Imuno-histoquímico: tumor carcinoide. O perfil diagnóstico do caso vai ao encontro das características epidemiológicas para o assunto em questão, bem como a evolução fisiopatológica. Quanto à conduta cirúrgica esta corrobora com as principais diretrizes e protocolos preconizados para os casos. Paciente segue em acompanhamento ambulatorial. O tumor carcinóide é raro e ocorre com pouca frequência. Com atribuição de bom prognóstico e a simples extração do apêndice pode significar prognóstico de cura para os acasos.

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Publicado

2017-08-31

Como Citar

Costa, R. M., de Oliveira, R. C., & Queiroz, A. T. (2017). Tumor Neuroendócrino de Apêndice. Revista De Saúde, 8(1 S1), 109. Recuperado de https://editora.univassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/1023

Edição

Seção

Resumo - Suplemento