Avaliação do autoconhecimento de fatores de risco cardiovascular segundo os grupos socio-organizacionais urbano e rural de um município do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v11i1.2242Resumo
O aumento da expectativa de vida mundial e ocidentalização contribuíram para o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares (DCV) e, diferentes dinâmicas entre áreas rurais e urbanas, podem ter impacto na prevenção primária. A prevalência e autoconhecimento dos fatores de risco (FR) para DCV nas populações de zona rural (ZR) e zona urbana periférica (ZUP) de uma cidade brasileira foram avaliados e comparados. Estudo observacional e transversal entre 2017-2019 com aplicação de questionário anônimo. Total 291 indivíduos, 88 na ZR e 203 na ZUP sendo variáveis avaliadas, respectivamente: média idade 56 e 45 anos; 59% e 64% mulheres; 23,9% e 20,7% ex-fumantes; 13,6% e 20,7% fumantes; 51% e 39,9% afirmaram PA>120/80mmHg com 17% e 23,6% afirmarando hipertensão; 78,4% e 75,4% mediram colesterolemia; 26,1% e 15,8% relataram hipercolesterolemia, medicados em 21,6% e 8,4%; 13,6% e 14,2% glicemia ≥126 mg/dL ou diabetes mellitus; média de IMC 28 e 27; história familiar parente primeiro grau masculino 25% e 15,8% e feminino 15,9% e 18,2%; 3,4% e 10,3% IAM prévio; 43,2% e 56,7% cansaço; 19,3% e 36,9% palpitação; 26,1% e 34,8% dispneia; 11,4% e 13,8% desmaio; 44,31% e 47,8% claudicação; 19,3% e 20,7% dor torácica aos esforços e repouso 11,4% e 13,8%; 27,3% e 23,1% acompanhamento com cardiologista; estresse muito frequente 22,7% e 36,9%. Evidente prevalência e desconhecimento de FR em ambos os grupos, sendo mais evidentes na ZR, apesar do histórico pessoal e tsintomas erem sido mais evidentes na ZUP. A prevenção primária deve ser permanentemente incentivada em ambas as comunidades.
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