Endometriose: epidemiologia nacional dos últimos 5 anos
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v11i1.2427Resumo
Endometriose é a presença de glândula e/ou estroma endometrial fora da cavidade uterina, cujos sintomas ocorrem principalmente durante o período menstrual, podendo ocasionar recorrentes internações hospitalares. Objetivou-se descrever como a endometriose e suas variáveis se comportaram na população brasileira entre os anos de 2015 e 2019. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo através de informações disponíveis no DATASUS, entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019, sobre as internações, distribuição geográfica, faixa etária, cor, número de óbitos, taxa de mortalidade, tempo médio de internação, caráter de atendimento, valor dos serviços hospitalares, valor total e valor médio de internação. No período analisado, houve um total de 59.946 internações devido à endometriose, com a região Sudeste (25.618 casos) apresentando o maior número de casos, enquanto a Norte foi a que apresentou menos internações (3.464). A faixa etária com maior quantidade de casos foi entre 40 a 49 anos (24.923), seguida por 30 a 39 anos (14.785). No que se refere à cor, 23.129 pacientes se declararam brancas, sendo a maioria. Ademais, 72,83% dos atendimentos foram de caráter de eletivo e 27,17% foram urgentes, tendo ocorrido 92 óbitos. A taxa média de permanência nacional foi de 2,4 dias, havendo um custo de serviços hospitalares por endometriose de R$29.436.373,80. Em suma, a endometriose possui alta incidência no Brasil, principalmente nas mulheres brancas, entre 30 e 49 anos. Outrossim, apesar de ser uma doença benigna, causa prejuízos a qualidade de vida das pacientes, sendo importante haver um diagnóstico precoce da mesma.
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