Análise epidemiológica de infarto agudo do miocárdio e outras doenças isquêmicas do coração no Brasil nos últimos 10 anos
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v13i1.2844Resumo
As doenças cardiovasculares constituem a primeira causa de morte no mundo, sendo a aterosclerose a base das doenças isquêmicas do coração, incluindo disfunção endotelial e obstrução arterial, por placas de ateroma. Clinicamente, podem se manisfestar como angina estável, angina instável, infarto agudo do miocárdio, miocardiopatia isquêmica e aneurisma aórtico. O objetivo do presente estudo foi analisar o panorama epidemiológico da doença aterosclerótica e seus desfechos isquêmicos no Brasil, utilizando dados como número de internações, faixa etária, gênero e taxa de mortalidade, coletados a partir do DATASUS, a fim de avaliar a ascensão dessas doenças no país e concluir se nos encaminhamos para um melhor controle delas. Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo de coleta informações em banco de dados de domínio público do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SIS) do Ministério da Saúde. Foram selecionados os diagnósticos de infarto agudo do miocárdio e outras doenças isquêmicas do coração para avaliação do número de internações, faixa etária, gênero e taxa de mortalidade, nos últimos 10 anos no Brasil, pelos diagnósticos: infarto agudo do miocárdio (IAM) e outras doenças isquemicas do coração (ODIC). Foram identificadas 1047309 internações por IAM e 1520591 ODIC no Brasil, nos últimos 10 anos, sendo o maior acometimento no sexo masculino e na faixa etária de 50 a 79 anos. O anos de maior registro foram de 2018 a 2020 e a taxa de mortalidade foi de 11,13 para IAM e 2,62 para ODIC. Sendo assim, torna-se necessário melhorar o rastreamento para doenças cardiovasculares e conscientizar a população a respeito de seus sintomas e fatores de risco.
Palavras chave: infarto miocárdio; aterosclerose; isquemia miocárdica; epidemiologia
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