Perfil da mortalidade infantil na fronteira Franco-Brasileira, 2015-2020
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v14i3.3627Resumo
As Taxas de Mortalidade Infantil (TMI) são uma proxy que identifica as condições da qualidade de vida à qual a população é submetida, pois algumas áreas do país apresentam níveis elevados desse indicador, como a Faixa de Fronteira. O objetivo deste trabalho é analisar o perfil da mortalidade infantil na cidade fronteiriça Oiapoque e do Estado Amapá, no período de 2015 a 2020. Foi desenvolvido um estudo ecológico, com base em dados secundários coletados a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram notificados 69 casos de óbitos infantis no município de Oiapoque e no Estado do Amapá 1.697. Dentre os dados o resultado do estudo revelou que 58,90% (43) dos indivíduos analisados eram do sexo masculino. As mortes infantis foram prevalentes no período neonatal precoce (0 a 6 dias) de vida no Oiapoque com 56,52% (39) e no Estado do Amapá 49,26% (836). Logo, o padrão da TMI por 1000 NV (Nascidos Vivos) o munícipio do Oiapoque, obteve as maiores taxas. A falta de registros impede que medidas de controle sejam tomadas precocemente, assim, o que prejudica uma análise mais detalhada dos dados. Os dados do Estado do Amapá e o do munícipio de Oiapoque demonstraram que as ações para garantir o acesso igualitário à assistência ao parto ainda são insuficientes, e que deslocamento intermunicipal para o parto se mostrou um fator de risco para a mortalidade infantil.
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