Staphylococcus aureus isolado de swab nasal em um hospital militar
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v6i1.41Palavras-chave:
Resistência a oxacilina. Staphylococcus aureus. Swab nasal.Resumo
Em razão do crescente surgimento de cepas de S. aureus resistentes a oxacilina (MRSA) surgiu o interesse em verificar a prevalência de MRSA isolados de swab nasal de pacientes internados no Hospital da Força Aérea do Galeão – Rio de Janeiro (HFAG) e sua susceptibilidade a vancomicina. Trata-se de um estudo retrospectivo, de caráter quantitativo, descritivo e transversal baseado na análise dos resultados de exames de cultura qualitativa de swab nasal de pacientes internados no Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG) no Rio de Janeiro/RJ durante o período de janeiro a dezembro de 2011. Em 348 amostras analisadas, 298 (85,6%) mostraram-se negativas para Staphylococcus aureus e 50 (14,3%) mostraram-se positivas, desses, 29 (42%) apresentaram resistência a oxacilina e 21 (58%) não se mostraram resistentes. Referente à sensibilidade a vancomicina, 55% das cepas de S. aureus sensíveis a oxacilina (MSSA) apresentaram MIC = 2 μg/ml, 17,2% apresentaram MIC = 1 μg/ml, 13,7% apresentaram MIC = 0,5 μg/ml e 13,7% apresentaram MIC = 0,25 μg/ml para vancomicina. Em relação às cepas de S. aureus resistentes a oxacilina, 52,3% apresentaram sensibilidade a vancomicina com MIC 2 μg/ml e 47,3% com MIC 1 μg/ml. Pelo fato do rastreamento rotineiro do S. aureus ainda ocorrer apenas nos pacientes internado no HFAG, sugerimos que neste rastreamento seja também incluído os profissionais que atuam diretamente com os referidos pacientes e que seja discutida uma futura implantação de uma política de descontaminação dos pacientes e dos profissionais visando reduzir a disseminação de cepas de MRSA tanto na comunidade quanto dentro do hospital.Downloads
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