Deficiência Androgênica do envelhecimento masculino: Revisão de literatura

Autores

  • Leonardo Cruz Baldanza
  • Cintia Marques
  • Vivian Carole Ellinger

Resumo

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que até 2020 a população brasileira contará com mais de 30 milhões de homens acima dos 60 anos e 1/4 desses homens apresentará Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino - DAEM -, que consiste em um quadro de hipogonadismo tardio, devido um declínio nos níveis de testosterona biodisponível, que ocorre de maneira progressiva e insidiosa. Os pacientes apresentam comumente sintomas como: redução do libido, redução de ereções espontâneas, ginecomastia, aumento da gordura corporal, perda de massa muscular, baixa densidade óssea, rarefação de pelos, anemia, a prevalência pode chegar a 7% nos pacientes entre 40-50 anos, alcançando 35% dos pacientes com mais de 80 anos. Com aumento da sobrevida e da população idosa essa patologia vem ganhando grande importância, devido seu caráter insidioso, aos seus sintomas poucos específicos e o não diagnóstico da maioria dos pacientes, para isso foram analisadas diferentes literaturas que indicam efeitos benéficos, contra indicações e tipos de tratamento de reposição de testosterona de forma segura naqueles pacientes diagnosticados com DAEM.

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Publicado

2017-08-31

Como Citar

Baldanza, L. C., Marques, C., & Ellinger, V. C. (2017). Deficiência Androgênica do envelhecimento masculino: Revisão de literatura. Revista De Saúde, 8(1 S1), 06–07. Recuperado de https://editora.univassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/990

Edição

Seção

Resumo - Suplemento