Interfaces entre a Psicologia e o Direito Internacional
Particularidades da Infância e a Elaboração de Políticas Públicas
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v12i1.2512Resumo
Atualmente, é possível encontrar um vasto e multidisciplinar acervo teórico sobre as populações infantis, que respaldam a elaboração das formas de cuidado que são voltadas para as crianças. Desde Convenções Internacionais até Decretos do Executivo, o Direito se preocupa com a proteção à criança. Simultaneamente, a Psicologia trata do assunto de maneira mais particularizada, levando em conta aspectos específicos necessários à sua eficaz proteção. O objetivo do trabalho é, então, traduzido na questão: as políticas públicas adotadas a fim de maximizar o bem estar infantil, admitidas no ordenamento jurídico, são encaradas a partir das especificidades subjetivas e particularizadas das crianças ou sob um prisma axiológico e principiológico geral? O objeto da pesquisa é o estudo da relação entre os instrumentos normativos nacionais e internacionais de proteção às crianças e as suas reais necessidades, levantadas pela Psicologia. A partir da pesquisa bibliográfica e utilizando um método qualitativo, alcançou-se o resultado de que os princípios e valores definidos na Convenção Sobre os Direitos da Criança harmonizam com a proteção conferida na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, todavia a sua execução exige uma vigilância às dimensões etária e regional aplicáveis. A conclusão, por sua vez, é de que os profissionais de outras áreas, como os psicólogos, são essenciais para que haja a efetiva proteção da criança, com a observância das particularidades regionais e necessidades especiais da idade.
Palavras-chave: Direito Internacional; Psicologia do Desenvolvimento; Infância; Estatuto da Criança e do Adolescente; Convenção Sobre os Direitos da Criança.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/