Por uma educação decolonial e antirracista:

Breve ensaio sobre o colonialismo e a hegemonia da branquitude na área de linguagens do ensino fundamental – anos iniciais, da BNCC

Autores

  • Luis Filipe Bantim de Assumpção Universidade de Vassouras-Campus Maricá/Professor Adjunto I
  • Mônica Cristina Soares Barretto Universidade de Vassouras
  • Márcia Sena Barbosa Monsores Ribeiro Universidade de Vassouras
  • Rodrigo de Moura Santos Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v14i2.3663

Resumo

O presente trabalho tece críticas à maneira como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que ao apresentar o seu texto definitivo, reiterou a preponderância do colonialismo e, por conseguinte, da colonialidade e da branquitude. Dessa maneira, notamos que o uso do termo diversidade, ao longo de toda a Base, foi uma forma de manifestar uma pseudopreocupação com todas as outras etnias e culturas existentes no Brasil, mas que não se enquadram nos parâmetros eurocentrados, heteronormativos, judaico-cristãos e brancos. Portanto, este trabalho apresentou os limites do discurso da BNCC, explicitando pelo debate bibliográfico, o quanto precisamos nos esforçar, enquanto profissionais da educação, para superarmos uma agenda pedagógica comprometida com o status quo de um mesmo segmento social. Assim, tomamos o caso da área de Linguagens no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, para denunciar os excessos da branquitude acrítica e reiterar a importância de uma Educação Decolonial e Antirracista, consciente de um posicionamento a favor de uma branquitude crítica – visto como um caminho importante para a superação do colonialismo de nossas práticas educacionais.

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Biografia do Autor

Luis Filipe Bantim de Assumpção, Universidade de Vassouras-Campus Maricá/Professor Adjunto I

Doutor em História Comparada com Estágio de Pós-doutorado em Letras Clássicas, ambos pela UFRJ. Atua como Coordenador Local de Doutorado em História na Universidade de Vassouras, através de um PCI com a UNISINOS, e como Professor Adjunto I na Universidade de Vassouras, campus Maricá (Pedagogia e Direito) e Saquarema (Serviço Social). É líder do Grupo de Pesquisa Integrada em História, Patrimônio Cultural e Educação, atuando na linha de pesquisa Ensino de História e História da Educação.

Mônica Cristina Soares Barretto, Universidade de Vassouras

Mestre em estudos da linguagem (UFF) e Professora Assistente II da Universidade de Vassouras, campus Maricá. Barretto é pesquisadora do Grupo de Pesquisa Integrada em História, Patrimônio Cultural e Educação, atuando na linha de pesquisa Educação Patrimonial e Uso de Tecnologias, também na Universidade de Vassouras.

Márcia Sena Barbosa Monsores Ribeiro, Universidade de Vassouras

Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Severino Sombra/RJ. Atua na Universidade de Vassouras/RJ onde assumiu cargos de gestão na área de educação, com ênfase em Planejamento e Gestão Educacional, tendo atuado também como gestora da Secretaria Acadêmica de Graduação, sendo responsável pelo controle acadêmico dos cursos de graduação e no gerenciamento de processo seletivo discente (2009/2013). Atualmente é Assessora Pedagógica da Procuradoria Institucional e Coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas –NEABI. É vice coordenadora e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Integrada em História, Patrimônio Cultural e Educação, atuando na linha de pesquisa Relações étnico-raciais, gênero, decolonialidade e educação.

Rodrigo de Moura Santos, Universidade de Vassouras

Mestre em Educação (UERJ), e em Letras (UFRJ). Atualmente é estatutário da Prefeitura Municipal de Maricá, professor assistente II da Universidade de Vassouras, e professor estatutário da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Membro do grupo de pesquisa OFIP- UERJ/FFP e do Grupo de Pesquisa Integrada em História, Patrimônio Cultural e Educação, atuando na linha de pesquisa Relações étnico-raciais, gênero, decolonialidade e educação. Foi Subsecretário de Educação de Maricá entre 2018 e 2021, vice-presidente do Conselho Municipal de Educação de Maricá. Membro da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, membro da Associação Brasileira de Direito Educacional, membro da Associação Brasileira de Alfabetização.

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Publicado

08/30/2023

Edição

Seção

Dossiê Temático II: Educação e Sociedade