Por uma educação decolonial e antirracista:
Breve ensaio sobre o colonialismo e a hegemonia da branquitude na área de linguagens do ensino fundamental – anos iniciais, da BNCC
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v14i2.3663Resumo
O presente trabalho tece críticas à maneira como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que ao apresentar o seu texto definitivo, reiterou a preponderância do colonialismo e, por conseguinte, da colonialidade e da branquitude. Dessa maneira, notamos que o uso do termo diversidade, ao longo de toda a Base, foi uma forma de manifestar uma pseudopreocupação com todas as outras etnias e culturas existentes no Brasil, mas que não se enquadram nos parâmetros eurocentrados, heteronormativos, judaico-cristãos e brancos. Portanto, este trabalho apresentou os limites do discurso da BNCC, explicitando pelo debate bibliográfico, o quanto precisamos nos esforçar, enquanto profissionais da educação, para superarmos uma agenda pedagógica comprometida com o status quo de um mesmo segmento social. Assim, tomamos o caso da área de Linguagens no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, para denunciar os excessos da branquitude acrítica e reiterar a importância de uma Educação Decolonial e Antirracista, consciente de um posicionamento a favor de uma branquitude crítica – visto como um caminho importante para a superação do colonialismo de nossas práticas educacionais.
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Copyright (c) 2023 Luis Filipe Bantim de Assumpção, Mônica Cristina Soares Barretto, Márcia Sena Barbosa Monsores Ribeiro, Rodrigo de Moura Santos
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