Amor e relacionamentos amorosos no olhar da psicologia
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v9i2.1449Keywords:
Amor, Relacionamentos Amorosos, Psicologia.Abstract
O estudo objetivou discutir a experiência do amor em seus diferentes âmbitos, no sentido de melhor compreender os motivos que movem o ser humano na busca pelo relacionamento amoroso. Apresenta um breve relato das concepções do amor no Ocidente, demonstrando o quanto essas concepções mudaram no decorrer da história do mundo e, a partir de tais concepções, desenvolve uma breve análise sobre o motivo pelo qual as pessoas se engajam e investem em relações amorosas. Discorre a respeito das teorias psicológicas sobre o amor, mais precisamente a Teoria do Apego de John Bowlby e a Teoria Triangular do Amor de Robert Sternberg, examinando a crença de que o insucesso do relacionamento amoroso pode ocorrer pela decepção do indivíduo com aquilo que buscou, a partir do que entendeu como sendo o seu ideal de amor. E discute a ideia de construção da conjugalidade baseada no autoconhecimento do indivíduo, dado que, como consequência, a busca pelo relacionamento amoroso se entrelaça a todo momento com sua concepção de si mesmo. Foi possível perceber que o campo sentimental se apresenta de forma distinta para cada indivíduo envolvido em um relacionamento amoroso, tornando a experiência do amor única para cada um.Downloads
References
BAUMAN, Z. Amor Líquido – Sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
BRAGA, P. O processo da hipermodernidade. Dissertação de Mestrado. Repositório Institucional PUCRS, 2010.
DALBEM, J. X.; DELL’AGLIO, D. D. Teoria do apego: bases conceituais e desenvolvimento dos modelos internos de funcionamento. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v.57, n.1, p.12-24, 2005.
FÉRES-CARNEIRO, T. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicologia: Reflexão e Crítica, v.11, n.2, p.379-394, 1998.
GOUVEIA, V. V.; FONSECA, P. N.; CAVALCANTI, J. P. N.; DINIZ, P. K. C.; DÓRIA, L. C. Versão abreviada da Escala Triangular do Amor: evidências de validade fatorial e consistência interna. Estudos de Psicologia, v.14, n.1, p.31-39, 2009.
KUHN, N. L. Eu, tu, nós, e a busca do “eu” nos relacionamentos amorosos. Psicologia PT. O portal dos psicólogos. p.1-6, abr. 2013.
MAHEIRIE, K.; PRETTO, Z.; TONELI, M. J. F. Um olhar sobre o amor no ocidente. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 14, n. 2, p. 395-403, abr./jun. 2009.
MÔNEGO, B. G.; TEODORO, M. L. M. A teoria triangular do amor de Sternberg e o modelo dos cinco grandes fatores. Psico USF, v.16, n.1, p.97-105, 2011.
MORAIS, L. A natureza do amor romântico. Tese de doutorado. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. 2005.
ROGRIGUES, S.; CHALHUB, A. Um amor com dependência: um olhar sobre a teoria do apego. Psicologia.pt - O Portal dos Psicólogos. Monografia, p.1-15, 2009.
SAVIAN FILHO, J. Filosofia e filosofias – Existência e sentidos. Belo Horizonte: Grupo Autêntica, 2016.
SHIRAMIZU, V. K. M.; LOPES, F. A. A perspectiva evolucionista sobre relações românticas. Psicologia, USP, v.24, n.1, p.55-76, 2013.
SILVA, P. O. M.; TRINDADE, Z.; SILVA JUNIOR, A. Teorias Sobre o Amor no Campo da Psicologia Social. Psicologia: Ciência e Profissão, v.33, n.1, p.16-31, 2013.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/