Fatores que determinam o amor, através dos tempos
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v10i1Sup.1774Keywords:
Amor, Relacionamentos amorosos, EfemeridadeAbstract
O presente artigo irá abordar a concepção de amor e suas características que vão desde o romantismo, até o seu caráter “líquido”, confluente, dos dias atuais, ressaltando os fatores que interferem na durabilidade e que trazem como consequência a efemeridade nos relacionamentos, revelando um modo de se estar no mundo atual, marcado por uma tensão acentuada pelo comportamento individualista da pós-modernidade e pelas dificuldades presentes no convívio entre as pessoas, onde tantas expectativas a respeito do papel a ser desempenhado pelo outro resultam em decepções e em um novo ideal de amor que vai se constituindo frágil e fazendo com que as categorias “para sempre e único” já não prevaleçam mais. O desenvolvimento deste trabalho aponta para significativas mudanças e a necessidade de ajustes na compreensão e vivência de uma relação amorosa nos dias atuais.
Downloads
References
ANTON, I. L. C. A Escolha do Cônjuge - Um entendimento sistêmico e psicodinâmico. 2. ed. Rev. ampl. Dados eletrônicos. Porto Alegre: ARTMED, 2012.
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
BOWLBY, J. A natureza do vínculo. Vol 1 da trilogia Apego e perda. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
CRUZ, R.M.; MACIEL, S. K. O estudo dos relacionamentos amorosos em diferentes campos disciplinares 9-25. Avaliação e medidas psicológicas no contexto dos relacionamentos amorosos. Casa do Psicólogo, São Paulo, 2012.
DEL PRIORE, M. História do amor no Brasil. São Paulo: Contexto, 2005.
______. Histórias íntimas: sexualidade e erotismo na história do Brasil. São Paulo: Planeta, 2011.
FÉRES-CARNEIRO, T. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicol. Reflex. Crit. v.11 n.2 Porto Alegre 1998.
FLANDRIN, J.L. Famílias, parentesco, casa e sexualidade na sociedade antiga. Lisboa: Estampa, 1995.
GIDDENS, A. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. Porto Alegre: S.A. Fabris, 1998.
______. As consequências da modernidade. São Paulo: UNESP, 1991.
______. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
GOLDENBERG, M. Por que homens e mulheres traem? Editora Best Bolso, 2010. LEVI-STRAUSS, C. Les structures élémentaires de la parenté. Paris: La Haye, 1976.
MURSTEIN, B.I. Amor, sexo e casamento através dos tempos. Editora ARTENOVA S.A. Rio de Janeiro, 1974.
PREGNOLATO, M. Vida a dois: um breve olhar sobre o relacionamento amoroso. São Paulo: Instituto Sedes Sapientiae, 2003.
ROSSET, S. M. O casal de cada dia. Curitiba: Sol, 2004.
SINGLY, F. de. O nascimento do “indivíduo individualizado” e seus efeitos na vida conjugal e familiar. In: PEIXOTO, C.E.; SINGLY, F. de; CICCHELLI, V. (Org.). Família e individualização. Rio de Janeiro: EDFGV, 2000. p. 13-19.
______. Sociologia da família contemporânea. Rio de Janeiro: EDFGV, 2007.
SOCCI, V. Elaboração e validação de uma escala de atitude em relação a sexualidade. Tese de doutorado em Ciências - apresentada ao Programa de Pós-graduação do Instituto de Psicologia da USP, São Paulo, 1983.
STERNBERG, R. J. El triangulo del amor: intimidad, passión y compromisso. Barcelona: Paidós, 1989.
TARDIN, M. C.P.; ANDRADE, R.G. Leitura psicanalítica da publicidade amorosa. Revista Mal-estar e Subjetividade, vol. IV, n. 2, 296 – 312; 2004.
VIEIRA, E. D.; STENGEL, M. Ambiguidades e Fragilidades nas Relações Amorosas na Pós-Modernidade. Revista eletrônica do Curso de Pedagogia –Itinerarius Reflectionis, vol 2, n. 13, 2012.
Additional Files
Published
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/