Paciente em hemodiálise - sobre o início do seu tratamento e sua interpretação frente ao acolhimento

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Abstract

A hemodiálise impacta na qualidade de vida do paciente renal crônico, que necessita de um cuidado específico e de um acolhimento de qualidade da equipe de enfermagem. Objetivo: Demonstrar como é a chegada dos pacientes renais crônicos na hemodiálise e como esses interpretam o acolhimento. Metodologia: Pesquisa de campo, qualitativa e exploratória, com a participação de 22 pacientes. Realizada em um setor de Hemodiálise no interior do estado do Rio de Janeiro, respeitando os princípios éticos. Resultados: A descoberta da diálise é marcada por palavras negativas, contemplando 63% das respostas. A interpretação do que é se sentir acolhido não teve uma definição única, relatando que foram bem acolhidos quando adentraram, 90,9% afirmaram que isso auxilia positivamente. Há um curto ou inexistente período entre a descoberta da insuficiência renal e o início da hemodiálise, explicando os sentimentos negativos, como medo, negação e sentimento de morte. O sentir-se acolhido teve prevalência nas definições como “Proteção”, “Apoio” e “Entendimento do processo”. Conclusão: Inúmeras são as expressões negativas e o profissional de enfermagem precisa estar preparado para acolher e humanizar o cuidado. Presente na chegada de todos ao tratamento, o acolhimento é essencial para amenizar as dificuldades, agindo positivamente na grande parte dos casos. É importante fazer o acolhimento tanto na admissão do paciente quanto constantemente na assistência de enfermagem que trabalha em hemodiálise.

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Author Biographies

Victória Ribeiro Teles, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Residente de Enfermagem em Nefrologia do Programa UERJ-Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Thiago Nogueira Silva, Universidade Federal Fluminense/PACCS

Doutorando no Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde (PACCS). Universidade Federal Fluminense-UFF, Niterói, RJ, Brasil.

Elisângela Fernandes Gomes, Universidade de Vassouras

Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade de Vassouras. Professor do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Vassouras, Vassouras, RJ, Brasil.

Raísa Correia de Souza Nogueira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Residência em Enfermagem em Nefrologia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Claudia Mara de Melo Tavares, Universidade Federal Fluminense/PACCS/MPES

Doutora em Enfermagem. Professora Titular da Universidade Federal Fluminense-UFF. Docente permanente dos Programas de Pós-Graduação em Enfermagem MPES e PACCS-UFF, Niterói, RJ, Brasil.

Marilei de Melo Tavares, Universidade Federal Fluminense/MPES/UniVassouras

Doutora em Ciência da Saúde. Professor Adjunto da Universidade de Vassouras. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem–Mestrado Profissional, MPES/UFF, Niterói, RJ, Brasil.

Published

2024-08-30

Issue

Section

Dossiê Temático II - ENSINO E SAÚDE