A Literatura Conta a História: O Intertexto Onipresente
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v3i2.181Palavras-chave:
Literatura. História. Dialogismo. Intertextualidade. Escrita de si.Resumo
A literatura subsiste no cenário artístico com a finalidade, dentre outras, de relatar a ocorrência histórica. O fato figurou como condição principal para a seleção de um grupo de textos a partir do qual será comprovada a escrita de si. Será abordada a maneira pela qual se dá essa comprovação a partir de alguns critérios, aqui assim elencados: a intencionalidade, a inserção de valor pessoal, o dialogismo e, por conseguinte, a intertextualidade. A fim de propor, através das linhas do presente artigo, um pensamento acerca da onipresença de uma relação irrefutável entre a vivência discursiva de qualquer autor e sua respectiva produção, será mostrado a partir de que ponto a intertextualidade passa a ser processo obrigatório da composição escrita. Isso, de certo modo, viabiliza desconstruir a noção didática que só trabalha essa intertextualidade focando o usuário do texto e sugere a ativação de estudos tendo também o autor como referência.Downloads
Referências
Brait, B. (org.). Bakhtin: dialogismo e polifonia. São Paulo: Contexto, 2009.
______. (org.). Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2008.
Caldeira, J. Brasil: a história contada por quem viu. São Paulo: Mameluco, 2008.
Cast ro Alves , A. F. Os escravos. São Paulo: Klick, 1999.
Cunha, E. R. Os sertões (campanha de Canudos). São Paulo: Martin Claret, 2007
Faraco, C. E.; Moura, F. M. Literatura brasileira. São Paulo: Ática, 1993.
Faraco, S. (org.). Livro dos poemas: uma antologia de poetas brasileiros e portugueses. Porto Alegre: L&PM, 2009.
Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. SãoPaulo: Paz e Terra, 2010
Foucault , M. O que é um autor? Lisboa: Passagens, 1992.
Gaarder, J.; Notaker, H.; Hellern, V. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das
Letras, 1989.
Gomes , L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil. São Paulo: Planeta, 2007.
Jorge , F. Lutero e a igreja do pecado. São Paulo: Novo Século, 2007.
Koch , I. V.; Elias, V. M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto,
Koch , I. V. Introdução à Linguística textual. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Moraes , V. Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
Tavares , H. Teoria literária. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/