Percepções críticas da Supervisão Educacional
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v14i2.3834Resumo
O presente artigo realiza uma revisão bibliográfica acerca da importância da supervisão educacional nas instituições de ensino brasileiras, na contemporaneidade. Para tanto, foi elencado um conjunto de análises acadêmicas, dotadas de percepções variadas sobre essa função – que embora importante, deixou de existir de maneira formal, se diluindo na figura da coordenação pedagógica. Nesse sentido, mobilizamos os conceitos de liberdade em Paul Ricoeur, na obra Educação e Política, e autonomia em Paulo Freire, na Pedagogia da Autonomia, para entendermos a posição do supervisor educacional nas instituições de ensino. Tal posição se deu pela interação entre as definições de Ricoeur e Freire e as análises apresentadas pelos autores mobilizados para pensar a Supervisão. Partindo da noção de liberdade em Ricoeur, reconhecemos que, uma vez dotado desta, sou capaz de reconhecer a importância da liberdade do outro. Assim, o /a supervisor/a educacional reconhece a liberdade do/a professor/a e com ela interage para que, juntos, possam realizar o planejamento escolar. Ampliando as considerações de Ricoeur, utilizamos Freire ao manifestar a relevância da autonomia, tida como uma liberdade verdadeira, para assegurar o funcionamento da estrutura pedagógica. Com isso, a autoridade do/a supervisor/a educacional – e a sua responsabilidade em assegurar que os planejamentos aconteçam – converge com a autoridade dos/as professores/as, para que juntos realizem o processo formativo dos jovens e o desenvolvimento da comunidade escolar com eficiência.
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Copyright (c) 2023 Luis Filipe Bantim de Assumpção, Gabriela Clotilde dos Santos Monteiro, Bruno Brandão Augusto
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