Percepções críticas da Supervisão Educacional

Autores

  • Luis Filipe Bantim de Assumpção Universidade de Vassouras-Campus Maricá/Professor Adjunto I; Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro-Consórcio CEDERJ, polo Cantagalo/Mediado Presencial de História; Maricá; Cantagalo; Rio de Janeiro, Brasil
  • Gabriela Clotilde dos Santos Monteiro Universidade de Vassouras
  • Bruno Brandão Augusto Universidade de Vassouras

DOI:

https://doi.org/10.21727/rm.v14i2.3834

Resumo

O presente artigo realiza uma revisão bibliográfica acerca da importância da supervisão educacional nas instituições de ensino brasileiras, na contemporaneidade. Para tanto, foi elencado um conjunto de análises acadêmicas, dotadas de percepções variadas sobre essa função – que embora importante, deixou de existir de maneira formal, se diluindo na figura da coordenação pedagógica. Nesse sentido, mobilizamos os conceitos de liberdade em Paul Ricoeur, na obra Educação e Política, e autonomia em Paulo Freire, na Pedagogia da Autonomia, para entendermos a posição do supervisor educacional nas instituições de ensino. Tal posição se deu pela interação entre as definições de Ricoeur e Freire e as análises apresentadas pelos autores mobilizados para pensar a Supervisão. Partindo da noção de liberdade em Ricoeur, reconhecemos que, uma vez dotado desta, sou capaz de reconhecer a importância da liberdade do outro. Assim, o /a supervisor/a educacional reconhece a liberdade do/a professor/a e com ela interage para que, juntos, possam realizar o planejamento escolar. Ampliando as considerações de Ricoeur, utilizamos Freire ao manifestar a relevância da autonomia, tida como uma liberdade verdadeira, para assegurar o funcionamento da estrutura pedagógica. Com isso, a autoridade do/a supervisor/a educacional – e a sua responsabilidade em assegurar que os planejamentos aconteçam – converge com a autoridade dos/as professores/as, para que juntos realizem o processo formativo dos jovens e o desenvolvimento da comunidade escolar com eficiência.

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Biografia do Autor

Gabriela Clotilde dos Santos Monteiro, Universidade de Vassouras

Mestra em Educação (UNESA). Atua como Diretora Geral na Escola Municipal Alfredo Nicolau da Silva Júnior, na Secretaria Municipal de Educação de Maricá. É Professora Inspetora Escolar na Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e Professora Assistente II da Universidade de Vassouras, campus Maricá (Pedagogia). É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Integrada em História, Patrimônio Cultural e Educação, atuando na linha de pesquisa Ensino de História e História da Educação.

Bruno Brandão Augusto, Universidade de Vassouras

Mestre em Educação, Cultura e Comunicação (UERJ/FEBF) e Doutorando do PPGH da UNISINOS, em parceria com a Universidade de Vassouras. Atua como Orientador Educacional na Secretaria de Educação de Queimados, e como Conselheiro do Conselho Municipal de Defesa da Criança e do Adolescente. É Professor Assistente II da Universidade de Vassouras, campus Maricá (Pedagogia) e pesquisador do Grupo de Pesquisa Integrada em História, Patrimônio Cultural e Educação, atuando na linha de pesquisa Ensino de História e História da Educação.

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Publicado

08/30/2023

Edição

Seção

Dossiê Temático II: Educação e Sociedade