Interseccionalidade

Sensibilidades Analíticas Para/Na Construção De Políticas Públicas Inclusivas Para O Público Da Educação Especial

Autores

  • Joana da Rocha Moreira UFRRJ
  • Rosangela Costa Soares Cabral UFRRJ
  • Célia Regina Machado Jannuzzi Loureiro
  • Allan Rocha Damasceno UFRRJ

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir sobre a relevância da interseccionalidade para/com o público da educação especial, assim como a importância da sensibilidade analítica para/na construção de políticas públicas para este público em questão. A fim de compreender de que maneira as pesquisas na área de humanas estão refletindo e contribuindo sobre essa temática, foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos publicados. Como suporte teórico para a construção, foram utilizados autores como: Collins, Bilge (2021); Adorno (1995/2002/2002/2012), Gohn (2012); Santos (2021). A análise documental foi realizada através da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008); da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2009) e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (2015), para entender a maneira como a interseccionalidade consta, ou não, em documentos oficiais que legislam para o público da educação especial. Os resultados desta investigação revelam que ainda são escassos os estudos que pensam a interseccionalidade para este público em questão e que os documentos oficiais trazem apontamentos ainda de forma superficial. É de suma importância que os estudos e as políticas abordem mais sobre a interseccionalidade para romper com o histórico de exclusão ao qual essas pessoas foram/estão submetidas.

 

Palavras-chave: Interseccionalidade; Educação Especial; Políticas Públicas.

 

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Publicado

12/23/2023

Edição

Seção

Dossiê Temático III: Educação Brasileira - Desafios e Políticas Públicas