Análise da produção acadêmica brasileira sobre o cangaço:
reflexões à luz da sociologia figuracional de Norbert Elias
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v14i3.3935Resumo
Objetivou-se apresentar a produção acadêmica brasileira sobre o desenvolvimento do cangaço e analisar esse fenômeno a partir das teorias de Norbert Elias. Utilizou-se a revisão sistemática da literatura a partir das bases: SciELO, Lilacs e Periódico Capes. Encontrou-se 72 artigos. Ao aplicar os critérios de inclusão e exclusão, 10 artigos foram incluídos. Embora Elias não tenha discutido sobre o cangaço, suas teorias imbicam-se aos processos sociais, conectando indivíduo e sociedade. O cangaço foi uma resposta social às configurações coercitivas que os sertanejos sofriam. Inicialmente configurou-se como uma tensão civilizatória violenta dentro da aceitação de uma disputa de classe em relação aos elementos que constituem a interdependência. Com o início da assistência do estado aos sertanejos, ampliaram-se as redes de interdependência, desencadeando processos descivilizatórios. Os grupos usaram a violência contra os “povos sofridos” que inicialmente eram defendidos pelos bandos.
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Copyright (c) 2023 George Almeida Lima, Daniel Giordani Vasques, Flávio Py Mariante Neto
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