Maternidade na prisão: discursos de inclusão, práticas de exclusão
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v15i2.4211Abstract
De acordo com o Art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), “é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária” (Brasil, 1990). No entanto, quando se trata de crianças filha(o)s de mulheres encarceradas no sistema prisional se faz importante entender como se dá o desenvolvimento infantil sustentado na ideia da garantia de direitos e o cuidado em saúde mental. O objetivo, assim, é analisar a relação entre mãe-bebê dentro do cenário em que a mãe se encontra privada de sua liberdade e a consolidação do sistema de garantias para mães e crianças nesta situação específica. O presente artigo é resultado de uma pesquisa qualitativa, mediante consulta bibliográfica realizada em artigos científicos, documentários e revistas. Portanto, este artigo se debruçou nas discussões sobre o ECA e o Sistema Prisional Brasileiro à luz de alguns pressupostos da relação mãe-bebê advindos da Psicologia, a fim de compreender os efeitos deste contexto no desenvolvimento infantil.
Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Maria Clara Alves de Fernandes, Ana Valéria Silva Gomes Martins, Lorena Costa Silva, Rafaela de Souza Matta
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/