Sintomatologia depressiva, ansiedade e COVID-19: repercussões no exercício da paternidade
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v15i2.4460Resumo
Este estudo investigou os impactos da pandemia de COVID-19 na saúde mental de 52 pais residentes na Paraíba/PB, com mais de 18 anos, que assumiram o papel paterno durante o período. Adotando uma abordagem exploratória e descritiva com ênfase qualitativa, a pesquisa utilizou como instrumentos 1. Escala de Depressão de Beck (BDI); 2. Escala de Ansiedade de Beck (BAI); e 3. Questionário sócio demográfico e laboral. A análise dos dados, realizada por meio de estatísticas descritivas com o SPSS, revelou uma média geral de 13,74 para sintomas ansiosos, indicando um nível leve de ansiedade. Quanto aos sintomas depressivos, a média geral foi de 10,96, sugerindo um nível mínimo, ou seja, ausência de depressão. Os resultados apontam para uma possível relação entre os baixos escores de ansiedade e depressão dos participantes e estereótipos de gênero que influenciam atitudes e comportamentos masculinos em relação à saúde mental. Além disso, foi percebida que a crença de invulnerabilidade masculina e paternidade não atuante compartilhada socialmente podem também estar relacionadas com esses resultados. A pesquisa destaca a necessidade de considerar as questões de gênero ao abordar a saúde mental paterna durante a pandemia, oferecendo reflexões valiosas para estratégias de intervenção. Este estudo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, contribui para a compreensão das experiências parentais masculinas em um contexto de crise global.
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