Obesidade e gestação: a importância da correlação na avaliação dos riscos materno-fetais
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v10i2.1974Resumo
A obesidade define-se por excesso de tecido adiposo na composição corporal de um indivíduo¹, a mesma possui causa multifatorial e se caracteriza por altas taxas de agravos e mortes no mundo Em relação a gestação, complicações como a diabetes, pré-eclâmpsia , eclampsia e parto cirúrgico são algumas das intercorrências que podem afetar a gestante; enquanto o bebê pode apresentar índices elevados de malformação fetal, macrossomia e hipoglicemia neonatal ².O presente trabalho constitui-se de uma pesquisa exploratória que usa como procedimento o levantamento bibliográfico e a coleta de dados de artigos científicos das áreas examinadas. A nutrição da mulher influencia tanto o período gestacional quanto o puerpério e está diretamente ligada a possibilidade de intercorrências na saúde da mãe e do concepto. A gestante está sujeita a complicações como diabetes, desordens hipertensivas e parto cesariana enquanto o recém nato pode apresentar problemas decorrentes de malformação fetal, peso elevado para a idade gestacional além de quadros de hipoglicemia neonatal ². Durante a gravidez, o organismo feminino sofre diversas alterações a fim de proporcionar o desenvolvimento do embrião9. O peso da mulher antes da gestação tem estrita relação com o aumento ponderal durante a gravidez, além de influenciar de forma direta na saúde da mãe e do concepto. Assim, a obesidade associa-se de maneira direta ao prognóstico da gestação. Desta maneira, a perda de peso, prática regular de atividades físicas e alimentação saudável devem ser estimuladas pelos profissionais de saúde, com o fim de promover a saúde materna e fetal.
Palavras chave: Obesidade; gestação; feto
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