A educação interprofissional e a formação médica na graduação de uma nova geração de médicos
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v13i1.3182Resumo
Introdução: a educação interprofissional (EIP) é uma abordagem fundamental para preparar os estudantes para ingressarem na força de trabalho em saúde, baseada no trabalho em equipe e na colaboração entre pares e busca substituir a formação uniprofissional por meio de estratégias mais integradas. Objetivo: o presente estudo buscou conhecer a percepção de estudantes de graduação em medicina sobre EIP e sua contribuição para formação acadêmica. Método: Trata-se de estudo transversal, observacional, descritivo e de abordagem quantitativa, aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa sob o número CAAE nº 22689219.9.0000.5290, parecer nº 3.632.489 de 2019. O instrumento adotado para coleta de dados foi o questionário denominado “Readiness Interprofessional Learning Scale (RIPLS)”, com respostas pela Escala de Likert, aplicado aos participantes. A análise dos dados adotou a estatística descritiva para apresentá-los e a análise de correlação de Pearson entre para interpretá-los. Resultado: os resultados mostraram que 60% dos estudantes percebem a EIP como importante para a formação acadêmica e dez variáveis apresentaram correlação moderada e positiva, quando comparadas dentro das três dimensões: Trabalho em equipe e colaboração, Identidade profissional e Atenção à saúde centrada no paciente. Conclusão: a EIP é importante na geração do trabalho colaborativo e em equipe, na melhoria das relações entre os profissionais, no estabelecimento do respeito mútuo entre as profissões, na tomada de decisões coletiva, no compartilhamento dos diagnósticos e terapêuticas clínicas e no incentivo à adoção da abordagem centrada no paciente.
Palavras-chave: Medicina; Educação Interprofissional; Educação em Saúde; Profissão de Saúde.
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