A inserção das Práticas Integrativas e Complementares no Brasil e apoio da gestão no âmbito da Atenção Básica
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v14iEspecial.3630Resumo
Introdução: esta pesquisa examina e discute a oferta das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Brasil no cenário da Atenção Básica (AB), assim como, aborda o apoio da gestão. Materiais e métodos: estudo descritivo quantitativo, no qual utilizaram-se os dados do terceiro ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) do ano de 2017. Resultados: conforme consta no inquérito do PMAQ, foram entrevistadas 38.865 Unidade Básica de Saúde (UBS) e 4.110 Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Essas 11.758 (30,25%) das UBS e 2.510 (61,07%) dos NASF oferecem pelo menos uma PIC. A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é ofertada por 51.44% das UBS e por 44.46% dos NASF; sementes e cristais para auriculoterapia são os insumos para PICS mais disponível nas UBS (62,78%). Discussão: as práticas integrativas devem ser efetivamente instituídas na atenção básica, pois é uma abordagem necessária e promissora para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. Considerações finais: que a oferta e o apoio da gestão são insuficientes para implementar as PICS na AB.
Palavras-chave: Gestão em Saúde; Terapias Complementares; Medicina Integrativa; Atenção Primária à Saúde; Qualidade; Acesso; Avaliação da Assistência à Saúde.
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