Terminalidade: fator de risco para a saúde mental dos profissionais de terapia intensiva oncopediátrica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v14iEspecial.3641

Resumo

Este artigo ressalta a crescente necessidade de assistência aos trabalhadores do Centro de Terapia Intensiva (CTI) oncológico pediátrico quanto promoção da saúde mental, diante da terminalidade em pediatria. A vulnerabilidade ao esgotamento emocional é claramente perceptível entre profissionais de Terapia Intensiva, em um cenário transformado pela terminalidade. Objetivo: Identificar aspectos inerentes ao cuidado prestado no CTI oncopediátrico que podem interferir na saúde mental dos trabalhadores. Metodologia: Um estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa. Tem como cenário o CTI Oncológico Pediátrico de um hospital público federal, referência em oncologia, no Rio de Janeiro. Participaram da pesquisa a equipe de Enfermagem e de serviços gerais do CTI, excluindo os afastados por licença médica. Assinado o termo de consentimento livre e esclarecido, a coleta de dados ocorreu no período de agosto de 2020 a abril de 2021, realizada mediante a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do hospital e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense. Foi realizada análise estatística de dados objetivos e análise de dados subjetivos das entrevistas (tratados pelo software IRaMuTeQ®). Resultados: Foram identificados fatores de risco como conflitos, envolvimento excessivo, necessidade de aquisição de conhecimento e falta de apoio no enfretamento de situações difíceis. O estudo deu origem as categorias: “O impacto da terminalidade nas emoções daqueles que cuidam: um risco psicossocial”; e “A morte: o momento mais difícil”. Conclusão: Constatou-se, na pesquisa, que o cuidado em terapia intensiva oncopediátrico reflete na saúde mental, tornando-se imprescindível a oferta de ferramentas tecnológicas e educativas promotoras da qualidade de vida de todos os envolvidos.

Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica; Enfermagem; Saúde Mental; Saúde do Trabalhador.

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Biografia do Autor

Elida Gabriela Serra Valença Abrantes, Universidade Federal Fluminense/ Mestrado Profissional em Ensino na Saúde

Discente do Mestrado Profissional de Ensino na Saúde, Universidade Federal Fluminense (UFF). Niterói, RJ, Brasil.

Geilsa Soraia Cavalcanti Valente, Universidade Federal Fluminense (UFF)/MPES

Docente do Curso de Mestrado Profissional de Ensino na Saúde, Universidade Federal Fluminense (UFF). Niterói, RJ, Brasil. .

Elaine Antunes Cortez, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Docente da Universidade Federal Fluminense (UFF). Niterói, RJ, Brasil. 

Norielle Macedo Alves, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Discente do Mestrado de Enfermagem do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UNIRIO). RJ, Brasil.

Samhira Vieira Franco de Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Discente do Doutorado em Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). RJ, Brasil.

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Publicado

2023-11-23