A potência do símbolo água na arteterapia: reflexão teórica à luz de Jung
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v14iEspecial.3775Resumo
Este estudo objetiva refletir, à luz de Jung, a experiência da estagiária em arterapia sobre a potência do símbolo da água para o desvelar e o fortalecimento da função sentimento para a terapeuta em formação, assim como para o paciente do estágio supervisionado durante o processo terapêutico com 37 sessões semanais de arteterapia. Em seu decorrer, o paciente trouxe em suas imagens a simbologia da água representando o mar, rios, ondas e cachoeiras, bem como elegeu o lápis pastel como material que mais o surpreendeu, sendo este elemento água. Ao final do processo terapêutico, o símbolo da água foi identificado como o mais significativo, potencial e transformador para o paciente. Ao final do curso, a estagiária em sua globalização, trabalho pessoal, também percebeu que o símbolo da água impactou significativamente em seu processo terapêutico pessoal e profissional, ratificando seu caminhar significativo na formação em arteterapia. À luz de Jung, este símbolo é associado com a função sentimento, as emoções e ao feminino. O elemento água permeou todo o processo terapêutico, trazendo mudanças ao papel do feminino e da função sentimento na vida do paciente e da estagiária. Houve a substituição da racionalidade por uma vida com decisões permeadas de sentimento para os dois. Deste modo, conclui-se a potência do símbolo da água, durante a arteterapia no processo terapêutico, não só do paciente, mas da estagiária e da função sentimento, impactando em suas vidas.
Palavras-Chave: Arteterapia; Símbolo; Água; Jung.
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