Os desafios que envolvem o vivenciar a morte: uma reflexão fundamentada nas descobertas de Elizabeth Kübler-Ross

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DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v14iEspecial.3796

Resumo

Introdução: A finitude da vida culmina na morte do corpo, e os sentimentos e processos que a envolvem são um desafio nas sociedades ocidentais, em que os seres viventes estão despreparados para a sua ocorrência, apesar de inevitável. Para tanto, as contribuições de Kübler-Ross possibilitam reflexões acerca de como este processo pode ser mais bem enfrentado e acompanhado por todos que o vivenciam. Objetivou-se, portanto, refletir sobre a vivência do processo de morte e morrer à luz das contribuições de Elizabeth Kübler-Ross. Método: Estudo descritivo, qualitativo, teórico-reflexivo, baseado em literatura científica a partir da busca bibliográfica com os descritores Morte e Luto, em consonância com os postulados de Kübler-Ross. Resultado: Foram elaboradas quatro categorias: Luto de Pais e Crianças; Luto de Profissionais de saúde e cuidadores informais; Discussões teóricas; e Modelos Terapêuticos. Discussão: A perda de um filho é devastadora para os pais, quanto as crianças, a concepção da morte varia de acordo com a maturidade. Para profissionais de saúde, a morte traz a proximidade da finitude e a impossibilidade de recuperação da saúde. Além disso, é necessário olhar para o cuidador informal no processo de concepção do luto, pois não existem modelos e propostas terapêuticas que buscam ser facilitadores na sua vivência. Conclusão: A vivência da morte requer aceitação e preparação por ser um evento inevitável, mas, nem sempre é previsível. Os estudos desenvolvidos por Kübler-Ross permitem a vivência do processo de morte e morrer, reconhecendo-o como inevitável, facilitando a concepção da perda, a vivência e superação do luto.

Palavras-Chaves: Morte; Luto; Falecimento; Fim da Vida; Assistência Terminal; Cuidados de Fim de Vida.

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Biografia do Autor

Milena Quaresma Lopes, INCA

Enfermeira no Instituto Nacional do Câncer (INCA), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Residência em Enfermagem Oncológica pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Especialização em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cânddo Mendes, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5485461715108924 Email: [email protected]

Antonios Marcos Tosoli Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Enfermeiro. Docente. Doutor em Enfermagem. Professor Titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2550343379671285 E-mail: [email protected] 

Priscila Cristina da Silva Thiengo de Andrade, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Enfermeira. Docente. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro (RJ), Brasil. 

Juliana de Lima Brandão, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Enfermeira. Discente do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Doutoranda em Enfermagem). Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Rio de Janeiro (RJ), Brasil. 

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Publicado

2023-07-29