Caracterização da violência ao idoso na pandemia SARS-CoV-2 entre 2020-2022: estudo retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v14i3.3907Resumo
O envelhecimento ocorre com progressivas manifestações das síndromes geriátricas e as Doenças Crônicas Não Transmissíveis sendo os idosos com risco de sofrer violências e maus-tratos. O objetivo é caracterizar a violência ao idoso na Pandemia SARS-CoV-2 entre 2020-2022. Estudo observacional, retrospectivo, documental descritivo, quantitativo com análise das denúncias de violência registradas no banco de dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania de 2020-2022. Dados foram tratados estatisticamente através das variáveis identificadas. Foram realizadas 264.800 mil denúncias sendo 33,4% em 2020, 30,5% em 2021 e 36,1% em 2022. Quanto a faixa etária de 80 anos ou mais houve um quantitativo elevado em relação as demais com 33% em 2022. Quanto ao sexo a ocorrência da violência ocorreu em sua maioria em pessoas do sexo feminino em 2022 com 69%. O cenário da ocorrência foi em sua maioria na casa onde reside a vítima e o suspeito sendo 2020 em 54%, 2021 com 52% e 2022 com 45%. Houve ocorrência de violência na casa da vítima sendo 36% em 2020, 39% em 2021 e 43,3% em 2022. O tipo de violação denunciada foi de integridade com 44% em 2020, 80% em 2021 e 89% em 2022. Desta forma, conclui-se que em 2022 as denúncias de violências da pessoa idosa tiveram maior elevação na faixa etária de 80 anos e do sexo feminino. Além disso, houve uma ocorrência expressiva de violência na casa onde reside a vítima e o suspeito sendo o tipo de violação denunciada em grande parte de integridade.
Palavras-Chave: Idoso Fragilizado; Enfermagem; Abuso de Idosos; SARS-CoV-2.
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