Repercussões da violência doméstica contra mulher para crianças sob ótica de agentes comunitários de saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v14iEspecial.3939

Resumo

Introdução: Comportamentos violentos em famílias com a presença de crianças traz repercussões adversas na sua saúde e no seu desenvolvimento. Objetivou-se averiguar as concepções dos agentes comunitários de saúde sobre as repercussões da violência doméstica contra a mulher para as crianças que convivem nesse contexto. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa de cunho descritivo e exploratório de natureza qualitativa, cujos dados foram coletados de maio a agosto de 2019, em 11 Unidades de Saúde da Família, de um município do interior da Bahia, com 30 agentes comunitários de saúde e analisados a partir da técnica de análise de conteúdo modalidade temática. Resultados e Discussão: As repercussões da violência doméstica contra as mulheres interferem nas áreas físicas, cognitivas, emocionais e sociais de desenvolvimento infantil, afetando diretamente suas relações futuras. O uso de álcool e a dominação também se apresentaram como fatores precipitadores da violência entre mulheres e crianças. Constatou-se a negligência no cuidado à criança pela mãe, em decorrência da violência doméstica contra a mulher. Considerações finais: Os agentes comunitários de saúde podem corroborar para a ampliação de conhecimentos sobre as repercussões da violência na vida de mulheres e crianças. De modo que, sua atuação também possibilita o aperfeiçoamento de intervenções, por meio da promoção e prevenção à saúde de mulheres e crianças expostas à violência doméstica. 

Palavras-chaves: Violência contra a Mulher; Exposição à Violência; Criança; Saúde da Família; Agentes Comunitários de Saúde.

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Biografia do Autor

Maria Vitória Oliveira Couto, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Membro e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Violência, Saúde e Cultura de Paz. Discente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Jequié, Bahia, Brasil. 

Roberta Laíse Gomes Leite de Morais, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Enfermeira. Doutoranda em Ciências da Saúde. Membro e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Violência, Saúde e Cultura de Paz. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Jequié, Bahia, Brasil. 

 

Rosália Teixeira Luz, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Jequié, Bahia, Brasil. 

 

 

Vanda Palmarella Rodrigues, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Líder e Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Violência, Saúde e Cultura de Paz. Docente do curso de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Jequié, Bahia, Brasil. 

Alba Benemérita Alves Vilela, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Membro e Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Violência, Saúde e Cultura de Paz. Docente do curso de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Jequié, Bahia, Brasil.  

Juliana Costa Machado, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Vice-Líder e Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Violência, Saúde e Cultura de Paz. Docente do curso de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Jequié, Bahia, Brasil.  

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Publicado

2023-11-23