Práticas do bullying: Implicações para sintomatologia depressiva e insatisfação com imagem corporal em adolescentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v15i1.4175

Resumo

Introdução: O bullying é uma ação violenta que inclui o aparecimento de comportamentos agressivos e intencionais. Em associação a insatisfação com a imagem corporal (IIC) possui fatores que se relacionam com o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos nos adolescentes. Objetivo: Avaliar as associações entre experiências de bullying, sintomas depressivos e IIC em adolescentes. Materiais e Métodos: Estudo transversal com amostra de 165 adolescentes brasileiros, por meio de sessões autoaplicáveis questionário sobre: Bullying, Body Shape Questionnaire (BSQ) e Child Depression Inventory (CDI). Resultados: A prevalência de sintomas depressivos entre os adolescentes foi de 32,7%, quanto à insatisfação corporal, 20,6% dos adolescentes apresentaram algum grau de insatisfação. Encontrou-se associação entre experiências de bullying e BSQ tanto para vítimas quanto para agressores, com maior significância estatística para os primeiros. O percentual de vítimas e/ou agressores foi maior entre os adolescentes que apresentavam sintomas depressivos. Discussão: Os resultados indicaram que a prevalência de bullying na amostra coincidiu com a prevalência encontrada na literatura. Os adolescentes que são vítimas do bullying, muitas das vezes não se sentem dentro dos padrões de beleza, deste modo apresentam maior risco para sintomas depressivos e de transtornos alimentares. Considerações finais: Os adolescentes que apresentaram a vitimização do bullying, tiveram sintomas de IIC e sintomas depressivos. Diante disso, a adolescência é uma fase da vida que necessita de maior apoio psicológico e de medidas de prevenção para o bem-estar mental desse público.

Palavras-chave: Bullying; Insatisfação Corporal; Depressão; ADOLEC.

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Biografia do Autor

Fernando Cavalcanti de Sá e Benevides Falcão, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Médico, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Recife. Pernambuco. Brasil. 

Alisson Vinicius Santos, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Mestre (Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) Universidade Federal de Pernambuco - UFPE). Recife. Pernambuco. Brasil. 

Leonilson Oliveira Silva Paz, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Discente (Graduação em Bacharelado de Enfermagem) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Vitória de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. 

Tatyana Felix de Souza, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Discente (Graduação em Bacharelado de Enfermagem) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Vitória de Santo Antão. Pernambuco. Brasil. 

Flávia Maria Nassar de Vasconcelos, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutora (Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) Universidade Federal de Pernambuco – UFPE). Recife. Pernambuco. Brasil. 

Tiago Coimbra Costa Pinto, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutor (Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) Universidade Federal de Pernambuco – UFPE). Recife. Pernambuco. Brasil. 

Geraldo Bosco Lindoso Couto, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutor Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) Universidade Federal de Pernambuco – UFPE). Recife. Pernambuco. Brasil. 

Rosana Christine Cavalcanti Ximenes, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Docente do Curso de Bacharelado em Enfermagem (Doutora Pós-Graduação em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento) Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. 

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Publicado

2024-04-30