Itinerário terapêutico da mulher com câncer de colo uterino

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DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v15iEspecial.4380

Resumo

Objetivo: descrever o itinerário terapêutico da mulher com câncer de colo uterino na rede de atenção à saúde, desde o rastreamento da doença até após o tratamento. Materiais e Métodos: estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado no ambulatório de ginecologia oncológica, na Zona da Mata Mineira, de março a julho de 2023. Constituíram-se participantes treze mulheres diagnosticadas com câncer de colo de útero que estão em tratamento ou acompanhamento após o tratamento. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista semiestruturada e a análise conforme o método proposto por Bardin. Resultados: emergiram duas categorias temáticas: o itinerário terapêutico da mulher desde o aparecimento dos sintomas até o diagnóstico do câncer de colo de útero; o itinerário terapêutico da mulher no tratamento e acompanhamento pós-tratamento. Ao longo desse itinerário a mulher enfrenta diversos desafios no acesso aos serviços de saúde, que podem impactar o processo de tratamento e restabelecimento da saúde, como o acesso limitado aos serviços disponíveis na rede de atenção e a delonga para conseguir atendimento. Considerações finais: Compreender o itinerário terapêutico da mulher com câncer de colo uterino é fundamental para identificar possibilidade de avanço no sistema único de saúde. Acredita-se que a enfermagem e outros profissionais de saúde podem aprimorar a comunicação, desenvolver intervenções personalizadas e promover programas de educação para a saúde mais eficazes, visando a prevenção e diagnóstico precoce.

Palavras-Chave: Neoplasias do Colo do Útero; Acesso aos Serviços de Saúde; Itinerário Terapêutico.

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Biografia do Autor

Letícia Helen Peters, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Curso de graduação Enfermagem da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Elayne Miguel Delvivo Farão, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Docente da Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Coxim, Mato Grosso do Sul, Brasil.

Adélia Dayane Guimarães Fonseca, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Docente da Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Andyara do Carmo Pinto Coelho Paiva, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Docente da Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. 

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Publicado

2024-10-04