Fatores geradores de estresse para pessoa com estomia intestinal - impactos na Saúde Mental e autocuidado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v15i3.4445

Resumo

Introdução: Estresse tem sido visto como um dos males da vida moderna e frequentemente é um termo utilizado para mencionar sintomas físicos e psicológicos provocados por pressões e adaptações do dia a dia que podem ser exacerbados ao longo do processo saúde-doença de uma pessoa com estomia intestinal. O paciente estomizado se vê numa situação complexa e difícil, onde pode ocorrer o isolamento psicológico e social, interferindo assim nos seus relacionamentos e trabalho trazendo consigo  sentimentos negativos, ansiedade, medo e as dúvidas. Objetivo: Analisar os fatores de estresse que acomete a pessoa com estomia intestinal. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório descritivo, tendo como fonte de informação a pesquisa de campo e abordagem mista (quanti + quali) Se tratando de pesquisas que envolvem o ser humano, o estudo foi submetido no Comitê de Ética em Pesquisa, com parecer de aprovação de número 5.795.520 no dia 06/12/2022. Resultados: Foram coletados e analisados dados de 25 participantes, no qual demonstrou a prevalência de estomia em mulheres, a maior parte com diagnóstico de câncer colorretal, o estudo mostrou que 88% dos entrevistados possuem ensino medio completo ou superior o que corrobora para o melhor entendimento e boas práticas no autocuidado. Conclusão: Os resultados obtidos revelaram fragilidade emocional, perca da autoestima e o impacto na saúde mental. Além disso, foi observado que a fé, o apoio familiar e a busca por atividades prazerosas foram estratégias de enfrentamento utilizadas para lidar com o estresse e promover o autocuidado.

Palavras-Chave: Enfermagem; Estresse Emocional; Estomia.

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Biografia do Autor

Tarsila Reis Pinto Pires, Universidade Iguaçu (UNIG)

Academica curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu, Nova Iguaçu, RJ, Brasil. 

Milena Rangel Siqueira, Universidade Iguaçu (UNIG)

Academica curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu, Nova Iguaçu, RJ, Brasil.

Pietro Henrique Benevides Pedrosa, Universidade Iguaçu (UNIG)

Academica curso de graduação em Enfermagem da Universidade Iguaçu, Nova Iguaçu, RJ, Brasil.

Wanderson Alves Ribeiro, Universidade Iguaçu (UNIG) / Universidade Federal Fluminense (PACCS-UFF)

Enfermeiro. Mestre e Doutorando pelo Programa Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da UFF, Niterói/RJ.

Bruna Porath Azevedo Fassarella, Universidade Iguaçu (UNIG)

Enfermeira. Mestre em Ciências Aplicadas em Saúde da Universidade Severino Sombra. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem e Pós-graduação da UNIG. RJ, Brasil.

Keila do Carmo Neves, Universidade Iguaçu (UNIG)

Enfermeira. Mestre e Doutora em Enfermagem pela UFRJ; Pós-Graduada em Nefrologia pela UFRJ. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da UNIG. RJ, Brasil.

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Publicado

2024-10-31