Participação dos discentes de graduação em enfermagem no combate a pandemia de covid-19 e seu impacto na formação profissional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v15i3.4455

Resumo

A covid-19 suscitou a necessidade de adesão, adaptação de modalidades de ensino não convencionais e modificações no aprendizado prático para preservar a saúde de discentes e docentes. Contudo, alguns estudantes de enfermagem dispuseram da oportunidade de atuar diretamente contra a pandemia de covid-19 de baixa complexidade. Logo, os objetivos deste trabalho foram comparar a vivência entre os alunos que tiveram e que não tiveram aula prática em um setor que realiza testagem e diagnóstico de covid-19; e identificar, sob a óptica dos alunos, se houve diferença na formação, devido às aulas práticas no setor que realiza testagem e diagnóstico de covid-19. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa com objetivo descritivo realizado com graduandos do 5º período de enfermagem de uma universidade federal que tiveram ou não oportunidade de estagiar no setor em foco. Utilizou-se como instrumento um formulário contendo perguntas abertas e fechadas e disponibilizado remotamente. Observou-se nos resultados que os alunos que estagiaram no setor em questão obtiveram experiências positivas, desenvolvendo habilidades e competências. Todavia, o outro grupo expressou desejo de vivenciar o setor e não considera estar preparado para atuar em cenário pandêmico somente com os conteúdos teóricos ofertados. Estudos apontam a prática como meio para a inserção no mercado de trabalho, e sua ausência como um dificultador. Assim, entende-se que a vivência nesse setor foi um diferencial no processo de formação, pois permitiu a atuação de discentes em um contexto singular, a realização de procedimentos e sentimento de preparo para intervir em futuros cenários pandêmicos semelhantes.

Palavras-chave: Covid-19; Educação em Enfermagem; Pandemias.

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Biografia do Autor

Rafaela Liz de Castro dos Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Acadêmica de Enfermagem da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). RJ, Brasil.

Rejane Eleuterio Ferreira, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Enfermeira, Doutora, Professora do Departamento de Metodologia da Enfermagem, da Escola de Enfermagem Anna Nery/Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ. RJ, Brasil.

Gabriela Silva dos Santos Prado, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Enfermeira, Doutora e Docente da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da Universidade Federal Fluminense (UFF). Niterói, RJ, Brasil.

Verônica Pinheiro Viana, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Enfermeira, Doutora do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). RJ, Brasil.

Paula Isabella Marujo Nunes Fonseca, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Enfermeira, Doutora, Professora do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Escola de Enfermagem Anna Nery/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). RJ, Brasil.

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Publicado

2024-10-31