Assistência de enfermagem e complicações pós-operatórias imediatas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21727/rpu.v15i3.4632

Resumo

Introdução: O período pós-operatório inicia-se com a saída do paciente da sala de cirurgia, sendo dividido em: recuperação anestésica (até sua alta para unidade), imediato (primeiras 24 horas), mediato (após 24 horas até a alta hospitalar) e tardio (término do período pós-operatório mediato até um ou dois meses, com completa cicatrização do sítio cirúrgico. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo observacional, prospectivo, com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado em um Hospital Universitário localizado no município do Rio de Janeiro. A coleta de dados ocorreu no período de abril a agosto de 2022. O tratamento dos dados foi realizado no programa IBM SPSS 25 Statistcs for Windows. Foram utilizados o teste de correlação de Spearman, para as associações entre as variáveis de interesse e o teste de Mann-Whitney, para as comparações das variáveis de estudo por sexo. Resultados e discussão: Os resultados demostraram que a dor é a complicação mais comum (61,32%) dos casos, seguido da sede (54,72%) e náuseas (16,04%). O grupo masculino apresentou valores maiores da idade (p<0,05) quando comparado ao grupo feminino. No entanto, o grupo feminino apresentou maior quantidade de complicações (p < 0,05). O tempo médio de jejum foi de 10,73 horas e o estudo encontrou correlações positivas e significativas (p < 0,05) entre tempo de jejum e quantidade de complicações. Considerações finais: Análises acerca dos resultados obtidos neste estudo possibilitam elaborar intervenções de enfermagem para pacientes em pós-operatório imediato, formando um sentido para estudos focados na validação de intervenções de melhorias futuras.

Palavras-Chave: Centro Cirúrgico; Assistência de Enfermagem; Complicações Pós-operatórias; Cuidados Perioperatórios; Recuperação Pós-Anestésica.

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Biografia do Autor

Luciana Martins da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Enfermeira residente em centro cirúrgico e central de material e esterilização no Hospital universitário Pedro Ernesto- HUPE/UERJ. Rio de Janeiro- Brasil.

Carlos Eduardo Peres Sampaio, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Professor Titular do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgico da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). HUPE/UERJ. Rio de Janeiro- Brasil.

Deyse Conceição Santoro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Professora Titular do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro- Brasil.

Lisandra Rodrigues Risi, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

Prof. Ms. Lisandra Rodrigues Risi, Doutoranda do Programa de Pós Graduação da Escola de Enfermagem Anna Nery – UFRJ, Mestre em Enfermagem - EEAP/UNIRIO, Professor do Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgico da UERJ, Consultor Técnico e Especialista em Medical Devices, Gestor do Grupo de Ensino e Atualização em Saúde e Auditoria – GEAAS. Rio de Janeiro- Brasil

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Publicado

2024-10-31