Cuidado transicional como uma aposta para a Educação permanente em saúde: Uma revisão integrativa de literatura
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v15i3.4700Resumo
A articulação das ações de saúde entre a Atenção Primária, Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Hospitais, tem se apresentado como um desafio constante para gestores, profissionais de saúde e usuários, tanto na definição de fluxos como na organização de processos de trabalho, exigindo entendimento e consenso por parte dos diferentes atores. Nesta direção, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, orientada a operar no cotidiano dos serviços reformulando práticas e adotando princípios educacionais como parte integrante do processo contínuo de transformação do Sistema Único de Saúde (SUS), pode configurar como um dispositivo de integração e organização do trabalho em saúde durante o cuidado transicional entre os níveis de atenção. O objetivo principal deste artigo foi investigar, na literatura nacional e internacional, evidências científicas sobre a Educação Permanente como ferramenta de gestão e de cuidado na transferência entre os níveis de atenção à saúde, com ênfase em uma abordagem centrada no usuário. Para a revisão integrativa de literatura, foram criados quadros demonstrativos para facilitar o processo de seleção. Foram identificados 16 artigos científicos obtidos nas bases de dados LILACS, MEDLINE e BDENF no período de 2018 a 2023, em inglês e português. Os resultados indicaram uma correlação entre Educação Permanente, cuidado centrado no paciente e cuidados de transição, ressaltando a importância da comunicação efetiva e da assistência humanizada. Conclui-se que é necessário explorar mais estudos nessas áreas durante os processos de trabalho na atenção secundária para efetivar um cuidado centrado no paciente.
Palavras-Chave: Educação Permanente; Acolhimento; Cuidado transicional; Atenção Secundária à saúde; Cuidado Centrado no Paciente.
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Copyright (c) 2024 Gisele Vasques Macedo, Ana Lúcia Abrahão da Silva
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