Reificação na saúde: impedimento para uma visão humanizada no sistema de saúde
DOI:
https://doi.org/10.21727/rpu.v15i3.4805Resumo
Introdução: este artigo pretende compreender a percepção dos acadêmicos de enfermagem sobre a reificação na saúde e suas consequências no contexto da humanização do Sistema Único de Saúde. Método: foi realizado estudo qualitativo fenomenológico com base na fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty. Assim, foram realizadas 30 entrevistas fenomenológicas para compreender as percepções de acadêmicos de enfermagem do 8º e 9º períodos de graduação de uma universidade federal brasileira. Resultados e Discussão: obtiveram-se três categorias que se referem à percepção do graduando de enfermagem acerca das implicações e exemplos da reificação, e nove unidades de significado, onde se escolheu uma para análise nesta pesquisa: o comprometimento da humanização. Nesta unidade de significado, compreendeu-se que os acadêmicos identificam a reificação enquanto fenômeno engessador, mecanizador e promotor de ações desumanizadoras. Considerações Finais: por se tratar de um fenômeno que prejudica as relações sociais e gera afastamento entre os sujeitos, principalmente no contexto saúde, é preciso atentar-se à reificação como um aspecto importante para o ensino, pesquisa e formulação das ações em saúde.
Palavras-chave: Reificação; Estudantes de Enfermagem; Percepção; Humanização da Assistência.
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Copyright (c) 2024 Lucas Soares Diniz Pinto, Rose Mary Costa Rosa Andrade Silva, Eliane Ramos Pereira, Verônica Bessa de Paulo de Moura
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