A percepção da autoimagem do cliente renal crônico com cateter temporário de duplo lúmen
Palavras-chave:
Cateter temporário de duplo lúmen, Doença renal crônica, Percepção, AutoimagemResumo
Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, que objetivou identificar a percepção dos clientes com insuficiência renal crônica, que realizam hemodiálise por meio do cateter temporário de duplo-lúmen (CTDL), e analisar a importância da implantação desse dispositivo para a autoimagem do cliente. A maneira como o indivíduo percebe as mudanças ocorridas no seu corpo frente às formas de tratamento impostas pela doença renal crônica interfere no processo de superação da luta contra a falência renal. Os resultados do estudo apontam que os entrevistados perceberam modificações significativas frente a diversos aspectos de seu cotidiano a partir da implantação do dispositivo para a realização de hemodiálise. Evidências indicaram ainda a existência de associações errôneas por parte dos sujeitos ao considerar o CTDL responsável por disfunções, prejuízos e/ou alterações causados por outros fatores, e que a vulnerabilidade desencadeada pela implantação do CTDL, altera de uma forma negativa a percepção que o indivíduo tem da sua autoimagem.Downloads
Referências
Berredo, V. C. M.; Carvalho, C. S. (2004). Qualidade de vida de pacientes transplantados renais do Hospital Universitário, Unidade Presidente Dutra. Congresso brasileiro dos conselheiros de enfermagem (CBCENF). Disponível em:<http://189.75.118.67/CBCENF/sistemainscricoes/arquivosTrabalhos/qualidad%20de%20vida%20de%20pacientes.pdf> Acessado em: 04/05/2012.
Ferreira, Viviane; Andrade, Denise. (2007). Cateter para hemodiálise: retrato de uma realidade. Medicina (Ribeirão Preto). 40 (4): 582-88, out./dez. Disponível em:<http://www.fmrp.usp.br/revista/2007/vol40n4/ao4_cateter_hemodialise_retrato_uma_realidade.pdf> Acessado em: 23/07/2012.
Furtado, A. M., Lima, F. E. T. (2006). Autocuidado dos pacientes portadores de Insuficiência Renal Crônica com a Fistula Artério-venosa. Revista gaúcha de Enfermagem, 27(4): 532-38. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4638/2554> Acessado em 03/04/12.
Henderson, L. W; Thuma, R. S. (1994). Quality assurance in dialisys. Dordrech: Kluwer Academic Publisher. 1994; p. 109 – 122.
Hering, Flávio L. O.; Srougi, Miguel. (1998). Urologia: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Rocco, 556p.
Ikeda, S; Canziani, M. E. F. (2002). Acesso vascular para hemodiálise. In: AJZEN, H; SCHOR, N. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar. Hunifesp/Escola Paulista de Medicina. São Paulo: Manole, 231-240. Disponível em: <http://www.lava.med.br/livro/pdf/guilherme_hemodialise.PDF> Acessado em: 22/04/2012.
Junior, Vitor Alexandre Gevaerd. (2007). Punção Venosa profunda. Núcleo de Educação em Urgências de Santa Catarina (NEU – SC), 2007. Disponível em: <http://neu.saude.sc.gov.br/arquivos/puncao_venosa_profunda.pdf> Acessado em: 23/09/2012.
Martins, M. R. I.; Cesarino, C. B. (2005). Qualidade de vida de pessoas com doença renal crônica em tratamento hemodialitico. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13, 5, 670-676. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n5/v13n5a10.pdf> Acessado em: 29/07/2012.
Oliveira, Clécia Reijane Lucas De; Silva, Lúcia De Fátima. (2004). Respostas Adaptativas de pessoas que vivenciaram hemodiálise em virtude de nefropatia diabética. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, vol. 8, núm. 2, agosto, pp. 251-258. UFRJ, Rio De Janeiro, Brasil.
Oliveira, Clécia Reijane Lucas De; Silva, Lúcia De Fátima. (2004). Respostas Adaptativas de pessoas que vivenciaram hemodiálise em virtude de nefropatia diabética. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, vol. 8, núm. 2, agosto, pp. 251-258. UFRJ, Rio De Janeiro, Brasil.
Pitta, Guilherme Benjamin Brandão; Andrade, Áurea Teixeira Regina De; Castro, Aldemar Araújo (2003). Acesso venoso central para hemodiálise. In: Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA. Disponível em: <http://www.lava.med.br/livro/pdf/guilherme_hemodialise.PDF> Acessado em 09/10/2012.
Reisdorfer, Arion Saraiva (2011). Infecção em acesso temporário para hemodiálise: estudo em pacientes com insuficiência renal crônica. Dissertação de mestrado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/37493> Acessado em: 09/10/2012.
Ribeiro, D. S; Costa, L. M; Magalhães, L. G. S. (2010). A atuação do enfermeiro no cuidado ao paciente com complicações na fístula arteriovenosa. Abraspet Associação Brasileira dos Anistiados Políticos do Sistema Petrobrás e demais empresas estatais. Disponível em:<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/37493/000821206.pdf?sequence=1> Acessado em: 02/10/2012.
Ribeiro, Rita De Cássia Helú Mendonça et al. (2008). Levantamento sobre a infecção na inserção do cateter de duplo lúmen. Acta Paulista de Enfermagem, 21(Número Especial): 212-5. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v21nspe/a14v21ns.pdf> Acessado em: 12/08/2012.
Riella, Miguel Carlos. (1996). Principios de Nefrología e Distúrbios Hidreletrolíticos. 3ª ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan.
Sesso, Ricardo. (2002). Epidemiologia da Insuficiência Renal Crônica no Brasil. Guia de Nefrologia. Ajzen H, Schor N, Ed. Manole, São Paulo, pp 1-7.
Smeltzer, Suzanne et al. (2009) Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Organizadores Brunner e Suddarh. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Trentini, Mercedes et al. (2004). Qualidade de vida das pessoas dependentes de Hemodiálise considerando alguns aspectos, físicos, sociais e emocionais. Revista Texto & Contexto Enfermagem, janeiro-março, vol. 13, nº001, UFSC. Disponível em: <http://redalyc.uaemex.mx/pdf/714/71413111.pdf> Acessado em: 09/10/2012.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/