A percepção do paciente renal crônico em hemodiálise sobre o au-tocuidado com a fístula arteriovenosa

Autores

  • Milena de Paiva Ferreira
  • Elisângela do Nascimento Fernandes Gomes

Palavras-chave:

Enfermagem, Doença renal crônica, Autocuidado,

Resumo

A insuficiência renal crônica é um assunto amplamente divulgado e tem aumentado em relação aos anos anteriores. Diante do quadro de IRC, muitos pacientes necessitam realizar a terapia substitutiva (hemodiálise). E para que esse tratamento seja realizado, é necessário ter um acesso vascular, e o mais indicado é a fístula arteriovenosa. O presente estudo teve como objetivo identificar a percepção dos pacientes em terapia renal substitutiva (hemodiálise) quanto a fistula arteriovenosa e seus cuidados, tendo a meta de conhecer como esta sendo o autocuidado e saber qual é o entendimento que os pacientes têm com a fístula arteriovenosa. Trata-se de uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados optou-se pelo questionário contendo questões relacionadas à identificação do sujeito e sete perguntas pertinentes a fístula arteriovenosa. Os sujeitos deste estudo foram 22 pacientes com Insuficiência Renal Crônica em tratamento dialítico no centro de hemodiálise do Hospital Sul Fluminense, localizado no município de Vassouras, RJ. Os resultados evidenciaram que os pacientes têm um déficit quanto definição e a importância da fistula arteriovenosa. Porém, diante do autocuidado praticado pelos entrevistados, foi citado com maior ênfase o não ganho de peso, fazer higiene do membro com a fístula, não verificação da pressão arterial. Notou-se que a orientação de enfermagem realizada ao paciente dialítico apresenta-se deficiente por ser realizada grande parte das vezes apenas no inicio da terapia hemodialitica. Este estudo teve como complicação relevante a hipotensão, que leva o paciente a perda da fistula. Os resultados demonstraram que houve predominância de homens com idade entre 41 e 50 anos, casados, com filhos, apresentando baixa escolaridade, aposentados e tendo como doença de base hipertensão arterial.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2016-12-01