Contaminação bacteriana de três cimentos ionoméricos de vidro após diferentes períodos de armazenagem

Autores

  • Isabela Priscila Cardoso da Silva
  • Filipe Matheus Cardoso da Silva
  • Larissa Márcia Martins Alves
  • Frederico dos Reis Goyatá

Resumo

Os cimentos ionoméricos são amplamente utilizados na Dentística restauradora devido ao seu potencial anticariogênico, em função da liberação de fluoretos. Este trabalho avaliou a contaminação bacteriana, de dois cimentos de ionômero de vidro convencionais e um cimento de ionômero de vidro modificado por resina, após diferentes períodos de armazenamento (24, 48 e 168 horas). Para este estudo, foram confeccionados 30 corpos-de-prova, distribuídos em 3 grupos teste com n=10, sendo: GI: Maxxion R, GII: Vidrion R e GIII: Vitro Fil LC. Os corpos-de-prova foram confeccionados com o auxílio de uma matriz metálica cilíndrica com dimensões de 5 mm de diâmetro e 2 mm de espessura (ISO 4872). Para a análise da contaminação bacteriana, os corpos de prova foram inseridos em meios de cultura confeccionados com Ágar Sangue em Placas de Petri e posteriormente contaminados com a cultura bacteriana de Streptococcus Mutans. Imediatamente após a confecção e contaminação dos corpos-de-prova, não foi observado formação bacteriana para nenhum dos materiais testados; após os períodos de armazenamento, apenas com o GI foi observado proliferação bacteriana. O material ionomérico representado pelo GI foi o único que, após os períodos de armazenamento, apresentou mudanças.

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Publicado

2017-03-09