Avaliação da resistência flexural de duas resinas compostas e um cerômero

Autores

  • Tatiana Satomi Kunihira
  • Isabela Priscila Cardoso da Silva
  • Larissa Márcia Martins Alves
  • Frederico dos Reis Goyatá

Resumo

As melhorias nas propriedades mecânicas das resinas compostas, assim como o desenvolvimento de novas tecnologias para a foto-ativação destes materiais, tem proporcionado maior segurança clínica nas restaurações. Este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência flexural de três compósitos restauradores e verificar se a termopolimerização adicional teve alguma influência na propriedade mecânica dos materiais testados. Foram confeccionados sessenta corpos-de-prova (cps), distribuídos aleatoriamente em seis grupos teste (n:10): GI: Resina Master Fill; GII: Resina Master Fill com termopolimerização; GIII: Resina Charisma Opal; GIV: Resina Charisma Opal com termopolimerização; GV: Cerômero Signum; GVI: Cerômero Signum com termopolimerização. Os corpos de prova foram confeccionadas com auxílio de uma matriz metálica bipartida 25 X 2 x 2 mm (ISO 4049), sendo foto-ativadas pelo tempo recomendado por cada fabricante. Nos grupos GII, GIV e GVI a termopolimerização adicional foi realizada após foto-ativação em um aparelho autoclave à 130ºC por 15 minutos. Os cps foram armazenados em água a 37 graus Celsius por sete dias. A seguir, foi realizado o teste de flexão de três pontos (EMIC DL- 2000) com velocidade de 0,05mm/ min.. Os resultados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística (ANOVA, teste t Student). Os valores de média intermediários foram observados nos grupos (GI 70,42 e GII 70,68) semelhantes estatisticamente. Os menores valores de média foram apontados em GV e GVI respectivamente 40,21 e 21,42 MPa. Concluiu-se que a termopolimerização adicional não diferiu estatisticamente e a resina composta Charisma Opal apresentou a maior resistência flexural.

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Publicado

2017-03-09