Reabilitação vestibular - uma importante proposta para o manejo das Vestibulopatias: Relato de Caso
DOI:
https://doi.org/10.21727/rs.v10i2.1681Abstract
O complexo vestibular é incumbido pelo sustento do equilíbrio. Este é constituído pela propriocepção, visão e o sistema vestibular, são eles que colaboram com a manutenção do equilíbrio durante as práticas diárias³. Mudanças na sua maneira de funcionar provocam as doenças vestibulares, as quais atingem indivíduos de todas as idades, porém, com mais frequência, os idosos com mais 65 anos e o sexo feminino. Os sinais e sintomas mais comuns são: vertigem, abolição da audição, zumbido, mudança na postura e no equilíbrio. Podendo ocasionar contratempos secundários, como fobia a quedas, constrangimento de executar tarefas em público, problemas para realizar atividades cotidianas e cuidados pessoais, comprometendo assim a qualidade de vida. Uma das alternativas para a terapêutica do paciente vertiginoso é a reabilitação vestibular. Dentre seus principais objetivos destacam-se a promoção da estabilização visual, a melhora da interação vestíbulo-visual no decorrer de movimentos do crânio, o progresso da estabilidade estática e dinâmica em divergências sensitivas, e queda da sensibilidade durante manobras da cabeça. A partir disso, o presente artigo tem por objetivo mostrar a importância da Reabilitação Vestibular para o manejo do paciente com distúrbio vestibular, demonstrando quais manobras são utilizadas nesse tipo de terapia através de um relato de caso, além de destacar sua eficácia frente as demais terapêuticas para conduzir as vestibulopatias e, também, discutir sobre as incapacidades provocadas pela doença e o sentimento do paciente perante essa situação. É uma pesquisa qualitativa e exploratória com o objetivo de proporcionar maior familiaridade ao tema proposto.
Downloads
References
Júnior PRR, Kozan ES, Moraes JF, Pereira FG, Moreno AB. Reabilitação vestibular na qualidade de vida e sintomatologia de tontura de idosos. Ciência & Saúde Coletiva. 2014, 19(8):3365-3374.
Rogatto ARD, Pedroso L, Almeida SRM, Oberg TD. Proposta de um protocolo para reabilitação vestibular em vestibulopatias periféricas. Fisioter Mov. 2010 jan/Mar; 23(1):83-91.
Oliveira UBG. Atuação fisioterapêutica no tratamento das doenças do sistema vestibular. Ciências da saúde UESPI. 2016
Santos JA. Manobra de Epley na vertigem posicional paroxística benigna: resolver a uma velocidade vertiginosa. Rev Port Med Geral Fam. 2012; 28:285-94.
Neto JSM, Stroppa AEZ, Parrera CA, Maximiano WF, Hidalgo CA. Reabilitação Vestibular em portadores de vertigem posicional paroxística benigna. Rev. CEPAC. 2013 mai-jun;15(3): 510-520.
Bhattarai H. Benign paroxysmal positional vertigo: present perspective. Nepal J ENT Head Neck Surg. 2010; 1 (2): 28-32.
Bhattacharyya N, Baugh RF, Orvidas L, Barrs D, Bronston LJ, Cass S, et al. Clinical practice guideline: Benign paroxysmal positional vertigo. Otolaryngol Head Neck Surg. 2008 Nov; 139 (5 Suppl 4): S47-81.
Burlamaqui JC, Campos CA, Neto OM. Manobra de Epleypara vertigem postural paroxística benigna: revisão sistemática. ACTA ORL/Técn Otorrinolaringol. 2006; 24 (1): 15-22.
Labuguen RH. Initial evaluation of vertigo. Am Fam Physician. 2006 Jan 15; 73 (2): 244-51.
Epley JM. The canalith repositioning procedure: for treatment of benign paroxysmal positional vertigo. Otolaryngol Head Neck Surg. 1992 Sep; 107 (3): 399-404.
Salles ACCA, Sales R. Avaliação e tratamento da Vertigem Postural Paroxística Benigna: o que tem sido realizado nos últimos anos. Distúrbios Comun. São Paulo. 2014 dezembro, 26(4): 714-724.
Handa PR, Kuhn AMB, Cunha F, Schaffleln R, Ganança FF. Qualidade de vida em pacientes com vertigem posicional paroxística benigna e/ou doença de Ménière. Rev Bras Otorrinolaringol. nov./dez. 2005. V.71, n.6, 776-83.
Ganança FF, Castro ASO, Branco FC, Natour J. Interferência da tontura na qualidade de vida de pacientes com síndrome vestibular periférica. Rev Bras Otorrinolaringol. jan./fev. 2004. V.70, n.1, 94-101.
Guillemin F, Bombardier C, Beaton D. Cross-cultural adaptation of health-related quality of life measures: literature review and proposed guidelines. J Clin Epidemiol. 1993 Dec; 46(12):141732.
Morettin M, Mariotto LD, Filho OAC. Avaliação da Efetividade da Reabilitação Vestibular em Pacientes com Queixas Vestibulares. Arq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo,2007. v.11, n.3, p. 284-292.
Nishino LK, Granato L, Campos CAH. Aplicação do Questionário de Qualidade de Vida Diária em Pacientes Pré e Pós-reabilitação Vestibular. Arq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo, 2008. v.12, n.4, p. 517-522.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o artigo simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Creative Commons CC BY que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Ver o texto legal da licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/